Brasileiro que arbitrou luta de Jiu-Jitsu de Mark Zuckerberg comenta nível: ‘Ele leva bastante jeito’
Mark Zuckerberg chegou a ser campeão em torneio de Jiu-Jitsu antes de lesão (Foto: Reprodução)
Quem marcou presença no evento BJJ Tour, realizado pelo faixa-preta Claudia França no último fim de semana, na Califórnia (EUA), se deparou com ninguém mais ninguém menos do que Mark Zuckerberg, dono do Facebook – atualmente Meta -, em ação no campeonato de Jiu-Jitsu.
Representando a equipe Guerrilla Jiu-Jitsu, o faixa-branca Mark Zuckerberg competiu com e sem o quimono, ganhando medalhas nas duas modalidades. “Disputei meu primeiro torneio de Jiu-Jitsu e ganhei algumas medalhas pela Guerrilla Jiu-Jitsu. Obrigado Dave Camarillo, Khai Wu e James Terry por me treinarem”, postou.
Em sua campanha, o magnata americano encontrou duas vezes com o faixa-marrom Lucas Costa, da Atos, que atuou como árbitro no evento a convite de Felipe Abad. Em entrevista à TATAME, o brasileiro revelou que não sabia da presença de Mark Zuckerberg no campeonato até vê-lo no tatame e contou como foi a experiência de arbitrar lutas de uma das pessoas mais influentes do mundo.
“Não sabia que ele ia lutar, inclusive ele foi com um nome diferente, Elliot, que geralmente não usa. Ao perceber que era ele, a minha reação foi de surpresa e satisfação, por reconhecer que uma das pessoas mais influentes e inteligentes do planeta também tem amor pela mesma arte suave que eu. Foi empolgante saber que todos os jiu-jiteiros tem algo em comum com uma pessoa como ele”, contou Lucas, que continuou:
“Ele leva jeito, e bastante. Acredito que vai até a faixa preta. Se mostrou humilde, firme, empolgado e com bastante vontade de vencer. Além disso, levou o público ao delírio quando notaram ele. Foi como o efeito de ‘ola’ em um estádio. Um ia avisando o outro, que avisava o outro e formou um aglomerado de gente para ver ele lutando”.
Mark Zuckerberg competiu com e sem quimono (Foto reprodução Instagram)
Já sobre o nível técnico de Mark Zuckerberg, o faixa-marrom brasileiro disse que o dono do Facebook, Whatsapp e Instagram mostrou coração, além de bom conhecimento sobre as técnicas básicas da arte suave. Porém, acabou surpreendido por um ezequiel que o apagou.
“Arbitrei duas lutas dele. A primeira ele venceu de 11 a 0, um placar muito relevante, aplicou posições certeiras com bastante precisão no que estava fazendo, finalizando com uma kimura muito bem encaixada. Já na segunda luta, ele foi finalizado com um ezequiel dentro da guarda, uma posição que muita gente duvida da eficácia. Ele chegou a perder os sentidos pois não quis bater… Realmente, o americano já mostrou que tem coração. Eu estava bem atento no lance, o olho dele foi fechando, perdendo das forças e quando eu ouvi ele roncando pela terceira vez, eu interpretei como um ‘verbal tap’. Na hora ele inclusive me perguntou o que houve, ainda meio sem noção”.
Atualmente morando na Califórnia, Estados Unidos, Lucas Costa encerrou falando sobre o momento atual da sua carreira, que entrou em evidência após a experiência com Mark Zuckerberg.
“Minha vida aqui está se concretizando, ao poucos vou enraizando meu Jiu-Jitsu na Califórnia. Estou dando aula na Serao Academy, colaborando com os alunos. No momento sigo minha preparação para o Mundial da IBJJF, focado e grato pelo meu momento”.
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Diogo Santarém
Jornalista que trocou a faculdade de Engenharia pelo sonho de trabalhar com esportes, mas ao longo dos anos atuou em diferentes áreas da Comunicação Social e se apaixonou pelo Jornalismo como um todo. Formado desde o fim de 2014 – e pós-graduado em 2023 –, comecei a trabalhar em 2013 como estagiário do GloboEsporte.com e no ano seguinte cheguei à TATAME, onde permaneço até hoje, como editor. Fã de lutas e Futebol, não perco um UFC ou jogo do Flamengo, e através da TATAME, participei de diversas coberturas mundo afora.