Carlos Prates revela seu maior algoz na Tailândia: ‘O cara pescava e fumava maconha o dia todo’
Em alta no UFC, Carlos Prates competiu na Tailândia e chegou a fazer mais de 100 lutas de Muay Thai e Kickboxing em sua carreira
Carlos Prates competiu na Tailândia e chegou a fazer mais de 100 lutas de Muay Thai e Kickboxing em sua carreira (Foto: Reprodução/Instagram)
Sensação brasileira na divisão meio-médio do UFC, Carlos Prates fez sua estreia na organização norte-americana neste ano de 2024 e impressionou, vencendo os quatro adversários que teve pela frente na temporada, todos eles por nocaute. O que muitos não sabem, no entanto, é que antes de brilhar no MMA e também no UFC, o paulista já lidou com os mais diversos desafios nas artes marciais.
Destaque no UFC pelo seu estilo de luta agressivo e pelos nocautes avassaladores, Carlos Prates começou a treinar aos 15 anos e competiu em inúmeros torneios de Muay Thai e Kickboxing no Brasil e na Tailândia, onde chegou a morar e a competir por um período. Antes de migrar para o MMA, o que aconteceu em 2012, o brasileiro chegou a fazer mais de 100 lutas de Muay Thai e Kickboxing.
Com muitas histórias para contar sobre os desafios que encarou na Tailândia, Carlos Prates participou do “Pro Player Podcast” e, de forma bem humorada, contou sobre duas derrotas que sofreu para atletas tailandeses. O atleta da Fighting Nerds aproveitou para destacar hábitos inusitados que esses adversários tinham em comum.
“Teve a primeira vez que eu perdi. A gente está acostumado a lutar Muay Thai aqui (no Brasil) e é diferente… O jeito que a galera julga a luta, não é igual lá (na Tailândia). Uma vez fui lutar com um ‘mano’ lá, meio baixinho, muito mais leve que eu, meio gordinho. O cara fumando um cigarro antes da luta e eu falava: ‘Esse eu vou matar’. Já tinha vencido umas cinco lutas seguidas, mas nessa luta eu não consegui fazer nada”, narrou Carlos Prates, que seguiu:
“O cara só me ‘clinchava’, me derrubava… Ele nem me machucou, eu nem cansei e nem nada, mas ele me ganhou ‘na moral’, me tirou pra nada. Aí depois eu lutei com um cara bom, que ganhou de todos os gringos lá da ilha. Aí eu fui lutar com ele… O cara só pesca. O cara não treina, ele só pesca e fuma maconha o dia todo. A gente foi lutar, eu bati nele, bati bastante… Ele só dava jab e chutava a minha coxa. Eu bloqueava, mas ele chutava o bloqueio, nem queria saber. Ele só chutava o tempo todo.
O cara me f*** todo, eu não conseguia nem andar. Eu vinha dar uma de ‘brabo’ e ele falava: ‘fica de boa que eu fico de boa’. Depois eu fui fazer a revanche contra ele e perdi de novo. Treinei muito, dei uma cotovelada na cara dele, ele caiu e eu pensei: ‘ganhei a luta’. Ele levantou, aí começou… Ele acabou me nocauteando com chutes na coxa”, finalizou Carlos Prates.