Henry Cejudo questiona Charles do Bronx sobre saída do UFC 294: ‘Era simples de resolver’

A principal notícia da semana no MMA, logicamente, foi a saída de Charles do Bronx do UFC 294, que acontece no próximo dia 21 de outubro, em Abu Dhabi (EAU). O brasileiro, que disputaria o cinturão peso-leve em revanche contra Islam Makhachev, foi retirado do card após sofrer um corte profundo no supercílio durante uma sessão de sparring, que aconteceu na véspera da sua viagem para os Emirados Árabes Unidos.

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Sendo substituído pelo campeão peso-pena do Ultimate Alexander Volkanovski, Charles do Bronx agora terá que aguardar para receber uma nova chance de lutar pelo cinturão dos leves. Em meio à ausência do brasileiro no card do UFC 294, houve quem ficasse ao seu lado, oferecendo apoio e ressaltando que o faixa-preta de Jiu-Jitsu mostrou responsabilidade ao deixar a luta contra Makhachev após o grave ferimento sofrido acima do olho.

No entanto, outras opiniões se mostram contrárias à postura do paulista. Ex-campeão peso-mosca e peso-galo do UFC, Henry Cejudo falou sobre a saída de Charles do Bronx do combate diante de Islam Makhachev e afirmou que o atleta da Chute Boxe/Diego Lima, mesmo com o corte profundo no supercílio, teria condições de se recuperar a tempo de disputar o cinturão contra o russo.

“Ele (Charles) estava esperando por esse momento, mas houve esse corte no supercílio, uma cabeçada que causou isso. Eu acho que era ‘curável’, foi algo que, talvez, pudesse ser resolvido. Eu acho que daria tempo de lutar, sim. Conheço muitos lutadores que lutaram em situações como essa, com cortes semelhantes, inclusive eu. Eu já lutei assim. Acho que daria, sim, para lutar.

Não sei o que aconteceu exatamente, mas Charles estava confiante para essa luta, mas teve que sair por conta desse corte profundo. Na minha opinião, tinha tempo para curar, mas Charles pode falar por si só. Quem sou eu para julgar? A última coisa que você quer é não ter confiança para lutar. Então, se ele achou que isso foi o certo, faz parte. Eventualmente, isso era simples de resolver”, opinou Henry Cejudo, por meio de um vídeo publicado em seu canal no YouTube.

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