Com ‘superação’, Ricardo Evangelista destaca lições tiradas do Mundial 2019: ‘Me surpreendi este ano’
Por Vitor Freitas
Ricardo Evangelista, 33 anos, fez uma boa campanha no Mundial 2019, encerrado no início de junho, em Long Beach, na Califórnia (EUA). O faixa-preta da GFTeam fez quatro lutas e venceu três durante a sua corrida pelo ouro na divisão pesadíssimo. O casca-grossa só foi parado por Marcus Buchecha, o campeão da categoria.
Assíduo competidor desde os 13 anos de idade, Ricardo conta que ficou surpreso com seu desempenho, mesmo depois de ter se lesionado no absoluto, quando foi fazer sua terceira luta contra o Luiz Panza. Veja o que ele conta, em papo com à TATAME.
“Confesso que eu me surpreendi este ano. Me lesionei na primeira luta do absoluto, cheguei a pensar em não lutar a categoria por não estar 100%, mas um amigo me falou que eu só precisava de 1% e foi o que aconteceu. Coloquei na cabeça que eu já estava ali e queria me divertir, lutar sem pensar no resultado e consegui chegar até a final. Tentei dar o meu máximo dentro do possível, sem comprometer ainda mais o joelho lesionado. Estou muito feliz por ter lutado bem”, destaca o carioca, que hoje reside em Abu Dhabi (EAU).
Ricardo também aproveita para analisar as lições que aprendeu durante o maior torneio do calendário da IBJJF: “Superação! Essa, sem dúvida, foi a minha lição nesse Mundial. Eu precisei me superar e me reinventar luta após luta, acreditando que era possível vencer. Tenho alguns sonhos que quero realizar e ser campeão mundial na IBJJF é um deles”, revela Evangelista, que pretende fazer lutas casadas e disputar o Grand Slam da UAEJJF.
“Já tenho planejamento para alguns eventos do calendário da UAEJJF, algumas propostas para lutas casadas e estou estudando a possibilidade de lutar dois eventos No Gi da IBJJF, que ainda não participei”, encerra Ricardo.