‘Coringa’ para o UFC 230 e possível ida aos meio-pesados: os planos de Marreta
Por Mateus Machado
Após a dura derrota para David Branch, em abril, Thiago Marreta reencontrou o caminho das vitórias no último sábado (4), no UFC 227, quando derrotou o estreante Kevin Holland na decisão unânime dos jurados e conquistou seu décimo triunfo lutando pela organização.
Passado o duelo, o brasileiro tem dois planos a serem trabalhados. Ainda no octógono, em entrevista pós-luta, Marreta se colocou à disposição para substituir qualquer atleta que venha a se lesionar antes do UFC 230, que está marcado para o dia 3 de novembro, em Nova York (EUA), e contará com importantes combates na categoria dos médios. Outra ideia é, possivelmente no ano que vem, subir para a categoria dos meio-pesados, por conta dos difíceis cortes de peso que passou para suas últimas lutas, com somente três em 2018.
“Sim, se aplica a mim, sim (dificuldade maior para conseguir bater o peso ao longo da carreira). Talvez, no ano vem, eu suba de categoria e vá para o meio-pesado. Ainda vamos trabalhar isso da melhor forma, ainda não me programei, mas queremos fazer tudo de forma bem controlada”, disse o lutador carioca, hoje aos 34 anos, em entrevista à TATAME.
Confira a entrevista completa com Thiago Marreta:
– Dois cortes de peso consecutivos
Foi um processo muito desgastante (no início de julho, bateu o peso e estava cotado para substituir caso Brad Tavares ou Israel Adesanya, integrantes do main event do TUF 27 Finale, tivessem algum problema), até porque foram dois cortes de peso em um curto período de tempo, mas foi uma oportunidade que surgiu e eu me coloquei à disposição. Fiquei um pouco debilitado, mas no final deu tudo certo e consegui a importante vitória.
– Análise da luta contra Kevin Holland
Não foi uma das minhas melhores atuações pelo UFC. Cansei um pouco devido ao corte de peso, mas pude me superar e mostrar outras qualidades para conseguir essa vitória, que sem dúvida é muito importante para minha sequência dentro da organização. Não deixou de ser uma boa vitória no final das contas, mesmo que tenha sido pelos jurados.
– Pedido para ser substituto no UFC 230
Então, não tem muito o que planejar, mas minha intenção é estar à disposição caso algum peso-médio ali do ranking acabe se lesionando ou tenha algum outro tipo de problema antes do UFC 230, onde terão grandes lutas. Vou manter meu peso baixo, assim como fiz para o TUF 27 Finale e me manter treinado para, caso a chance apareça, estar pronto.
– Planos de subir para o meio-pesado
Sim, se aplica a mim, sim (dificuldade maior para conseguir bater o peso ao longo da carreira). Talvez, no ano vem, eu suba de categoria e vá para o meio-pesado. Ainda vamos trabalhar isso da melhor forma, ainda não me programei, mas queremos fazer tudo de forma bem controlada, esse é o planejamento, ainda mais pelos últimos cortes de peso. É preciso pensar na saúde, a longo prazo, mas também na minha carreira dentro do UFC.
– Concorrência no meio-pesado e médio
Analisando de forma bem detalhada, eu acho que sim, acredito que o meio-pesado seja um pouco menos concorrido em relação à categoria dos médios, onde o ranking está bem competitivo no momento, com muitos nomes brigando na parte de cima. Se eu realmente for para o meio-pesado, o que pode acontecer no próximo ano, caso eu emplaque uma série de vitórias como fiz nos médios, talvez as oportunidades sejam melhores por lá.