Faixa-preta Daniel Smania destaca crescimento do seu projeto social em Santa Catarina: ‘Motivo de muito orgulho’
Responsável por organizar o Desafio Half Guard Jiu-Jitsu Company em Santa Catarina, ao lado de Ricardo Reis, Daniel Smania também possui um importante papel visando o crescimento do Jiu-Jitsu catarinense. Responsável pelo “Projeto Social Meia-Guarda”, o praticante da arte suave deu o pontapé inicial ao programa no final de 2014, à época embaixo de sua casa, e nos dias atuais, conseguiu levar crianças e jovens para a Alfa Jiu-Jitsu Academy, situada em Araranguá (SC), trabalhando, no momento, com cerca de 150 alunos.
Daniel, que também ministra aulas na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Araranguá, e na casa Madre Regina, falou sobre como seu projeto social teve início e, aos poucos, foi tendo uma maior adesão por parte dos jovens praticantes de Jiu-Jitsu.
“O Projeto Social Meia-Guarda começou no final de 2014, embaixo da minha casa, na época que eu era faixa azul. Comecei o projeto em parceria com uma escola que ficava ao lado da minha casa e eu falo que a gente já começou grande, porque começamos com 60 alunos, na semana seguinte tinham 80 e em menos de um mês nós já estávamos atendendo mais 150 crianças, embaixo da minha casa.
O projeto foi evoluindo e, dois meses depois, me voluntariei para dar aula na APAE de Araranguá (SC), onde hoje tenho 40 alunos, sendo 12 faixas-azul, e se não fosse a pandemia, estaria graduando faixa-roxa, com as mais diversas deficiências motoras e intelectuais. Atendo também a Madre Regina, que é uma escola de apoio, onde tenho cerca de 60 alunos, e hoje no projeto da academia, que levei para o CT, trabalhamos com 150 crianças”, disse.
Daniel, inclusive, citou que o projeto foi premiado em 2016 e vem, aos poucos, tornando a rotina dos jovens cada vez mais direcionada à pratica do Jiu-jitsu. O faixa-preta do mestre Marcos Giusti, líder e fundador da Alfa Jiu-Jitsu Academy, por fim, aproveitou para reforçar que o Projeto Social Meia-Guarda não possui apoios ou incentivos financeiros de políticos ou empresários.
“Em 2016, ganhei o Prêmio 14º IGK (Instituto Gustavo Kuerten), que é uma premiação do estado, e tenho orgulho de ressaltar que se trata de um projeto meu, com meus custos, sem ajuda política. Comecei o projeto porque sabia que conseguiria dar continuidade. Quem me ajuda desde o início é o Arthur ‘Pingo’, que está comigo desde o primeiro dia do projeto até hoje. É um trabalho muito prazeroso e é motivo de muito orgulho meu”, concluiu.