Gezary celebra tetra no Pan, mira Mundial e fala sobre Jiu-Jitsu feminino: ‘Somos profissionais’

Gezary celebra tetra no Pan, mira Mundial e fala sobre Jiu-Jitsu feminino: ‘Somos profissionais’

Por Yago Rédua 

No último mês de março, Gezary Matuda faturou o tetracampeonato no Pan da IBJJF, realizado nos Estados Unidos. A faixa-preta da American Top Team derrotou na final da divisão dos plumas Talita Alencar, fazendo um repeteco da decisão do último Mundial. Na ocasião, a lutadora da GFTeam ficou com o ouro. Gezary, que na época usou as redes sociais para dizer que gosta de lutar pra frente, negou a existência de uma rivalidade.

“Esse Pan foi o meu quarto título panamericano na faixa preta e, independente, de com quem seja a final, esse título é especial para mim. Na verdade, lutar com ela não tem gosto nenhum, não gosto de fazer luta amarrada. Como eu disse, eu gosto de lutar pra frente, pra pegar”, apontou a lutadora em entrevista à TATAME, que ainda fez uma análise da trajetória e destacou seu foco no Mundial, que rola nesta semana, na Califórnia (EUA).

“Foram três lutas, com duas finalizações. Eu acredito que sempre tem erros para corrigir e eu sempre procuro melhorar. Não (vou participar de outras competições). Meu foco será total no Mundial”, projetou a faixa-preta, que vai em busca do quarto título no torneio.

Falando sobre o crescimento do esporte – e das mulheres -, o ACB JJ vem se notabilizando por ser um dos principais eventos atualmente. No entanto, a organização ainda não realizou confrontos no feminino. Para Gezary, que destacou o crescimento das mulheres e o profissionalismo das atletas, em breve a franquia abrirá oportunidades para lutadoras.

“Fico muito feliz em ver o crescimento do Jiu-Jitsu feminino, as academias estão cada dia com mais meninas no tatame. Mas, infelizmente, ainda temos que lutar muito contra diferenças e preconceitos bobos. Vamos continuar mostramos nosso valor, lutando diariamente para conquistar o nosso merecido espaço no esporte. Todo bom evento hoje em dia tem luta de mulher, não só no Jiu-Jitsu, como no MMA. Nós somos profissionais e não deixamos nada a desejar. Acredito que não vai demorar muito para o ACB JJ começar a fechar lutas femininas. Afinal, quem não gosta de assistir luta de mulher?”, encerrou.