Igor Silva reflete sobre cenário atual da UAEJJF e ressalta apoio dos Emirados Árabes ao Jiu-Jitsu
Natural da cidade do Rio de Janeiro, Igor Silva já conheceu vários lugares do mundo graças ao Jiu-Jitsu. Aos 37 anos, o lutador iniciou na modalidade em 1998, e desde lá não largou mais a arte suave. Graduado faixa-preta pelo mestre Muzio de Angelis, o carioca treinou e deu aulas na Cidade Maravilhosa até receber a chance de viver em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Representando a equipe Commando Group, Igor já brilhou em diversos torneios da UEAJJF, e falou sobre o atual cenário da federação e o nível das competições.
“O nível do Jiu-Jitsu nos Emirados Árabes Unidos está cada dia melhor, o que é um caminho natural quando se tem um país que investe tanto no nosso esporte. Já no Brasil não temos o mesmo suporte, então precisamos sempre dar mais valor quando um brasileiro se destaca, pois muito provavelmente ele chegou ali sem grande suporte”, destacou.
Assim como a maioria dos atletas do circuito mundial, Igor Silva também ficou um longo período sem competir devido à pandemia imposta pelo novo coronavírus. Enquanto estava “afastado” dos grandes campeonatos, o experiente faixa-preta aproveitou para movimentar as redes sociais com videoaulas de treinos, levando o seu Jiu-Jitsu para alunos, seguidores e fãs pelo planeta.
“Eu procurei compartilhar um pouco de Jiu-Jitsu com o meu público e também aproveitei para aprender muitas técnicas novas com amigos e outros atletas que seguiram o mesmo movimento, ajudando muitas pessoas a continuarem evoluindo dentro da arte suave durante a pandemia”, afirmou o brasileiro a respeito da experiência nas redes sociais.
Dentre as principais conquistas de Igor estão mais de dez títulos do Abu Dhabi Grand Slam, hoje organizado pela AJP Tour, duas medalhas de ouro do Brasileiro, duas do Europeu, entre outras. De olho no topo do ranking mundial da federação na faixa-preta master 1 – com quimono -, o lutador comentou seus planos e relembrou alguns feitos importantes.
“Desde o início da pandemia o meu ritmo de competição caiu muito, uma vez que eu não tinha como fazer viagens como antes. Por conta dessa limitação, decidi não estar disputando o ranking da UAEJJF/AJP Tour nessa temporada. Porém, me sinto muito feliz e realizado por ter sido o único atleta a conquistar o ranking na faixa-preta adulto com e sem quimono, e também na categoria master, sendo o atleta com mais rankings conquistados até hoje, com cinco troféus”.