Jon Jones coloca ‘terceiro cinturão’ como condição para enfrentar Poatan e empolga os fãs; veja
Duelo entre Poatan e Jon Jones mexe com o imaginário dos fãs de MMA nas redes sociais nos últimos tempos; confira
Duelo entre Poatan e Jon Jones mexe com o imaginário dos fãs de MMA nas redes sociais nos últimos tempos (Foto: Reprodução)
Existe uma grande incerteza sobre o futuro de Jon Jones no MMA após sua defesa de cinturão linear peso-pesado contra Stipe Miocic, que acontece no próximo sábado (16), na luta principal do UFC 309, em Nova York (EUA). No entanto, “Bones” estaria disposto a encarar novos desafios e até mesmo a abrir mão do cinturão linear dos 120kg para tornar real a possibilidade de lutar contra Alex Poatan, o grande desejo dos fãs de MMA no momento.
Jon Jones, por sua vez, deixou claro que isso poderia acontecer com uma condição. Em entrevista ao “SportsNet”, o americano afirmou que abriria mão do cinturão dos pesados para enfrentar Alex Poatan pelo cinturão “BMF” (lutador mais casca-grossa).
“Seria legal lutar pelo título dos pesados, mas eu também abriria mão, sem problemas, do cinturão. Eu abandonei o título dos meio-pesados. Eu adoraria abandonar esse também, por cima, nos meus próprios termos, com a cabeça boa e fazendo muito dinheiro. Eu amo a posição na qual estou agora. Enfrentar Poatan pelo cinturão ‘BMF’ seria legal. Nós dois temos cinturões em duas categorias e nos enfrentaríamos pelo terceiro cinturão. Quão legal isso seria?”, projetou “Bones”.
Vale ressaltar que, nos dias atuais, o título “BMF” está em posse de Max Holloway, ex-campeão peso-pena do Ultimate, que conquistou o cinturão após um nocaute espetacular sobre Justin Gaethje no UFC 300, em abril. Para atender a sugestão de Jon Jones, o Ultimate teria que desenvolver um segundo cinturão “BMF” ou, então, destituir Holloway do título.
A situação envolvendo uma eventual perda do cinturão peso-pesado por parte de Jon Jones se relaciona com a falta de interesse do lutador em unificar os títulos em um possível confronto diante de Tom Aspinall, atual campeão interino da categoria. Ao comentar sobre o fato de não desejar uma luta contra o inglês, Jones afirmou que a criação do cinturão interino dos pesados foi uma escolha equivocada da organização.
“O cinturão interino nem deveria ter sido disputado, em primeiro lugar. A única razão pela existência do título interino foi eu ter me machucado e eles precisarem manter a importância do evento no Madison Square Garden. Sergei Pavlovich e Tom Aspinall não deveriam ter lutado por um título interino. Deveria ter sido apenas uma luta substituta. Uma luta principal. A criação do título interino foi prematura e agora você tem um monte de gente confusa”, finalizou.
Atualmente com 37 anos, Jon Jones contabiliza 27 vitórias, uma derrota e uma luta sem resultado em sua trajetória no MMA. O americano, que chegou a ficar mais de três anos sem lutar, fez o seu retorno ao UFC em março de 2023, quando derrotou Ciryl Gane por finalização ainda no primeiro round e conquistou o cinturão peso-pesado da organização.
Vivendo a melhor fase da carreira, Alex Poatan, também com 37 anos, vem embalado por três defesas de cinturão bem sucedidas nos meio-pesados. Antes de ter nocauteado Khalil Rountree no UFC 307, realizado em outubro, o brasileiro já havia derrotado, também por nocaute, Jiri Prochazka no UFC 303, em junho, e Jamahal Hill no UFC 300, em abril. Vale lembrar que o paulista conquistou o título da divisão até 93kg em novembro do ano passado, quando nocauteou Prochazka na luta principal do UFC 295.