Caso Leandro Lo: policial acusado pela morte do lutador se torna réu e tem prisão preventiva decretada; confira

Responsável por matar o multicampeão de Jiu-Jitsu Leandro Lo, Henrique Velozo está detido no presídio militar Romão Gomes; saiba mais

Caso Leandro Lo: policial acusado pela morte do lutador se torna réu e tem prisão preventiva decretada; confira

Alexandre Frota denunciou possíveis privilégios que policial acusado de matar Leandro Lo estaria tendo na prisão (Foto: Reprodução)

A Justiça aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público contra o policial militar Henrique Velozo, acusado de matar Leandro Lo, multicampeão no Jiu-Jitsu. Diante disso, o PM se tornou réu pela morte do atleta, que foi assassinado no dia 7 de agosto, após ser baleado na cabeça durante um show no Clube Sírio, na Zona Sul de São Paulo.

Henrique Velozo, vale ressaltar, está detido no presídio militar Romão Gomes, após ter se entregado à Corregedoria no dia seguinte ao crime. De acordo com informações do portal “g1”, o Ministério Público ofereceu, no último dia 30 de agosto, a denúncia contra o policial militar por homicídio triplamente qualificado.

O órgão especificou que as qualificadoras do homicídio foram: por motivo torpe; com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; e à traição, de emboscada.

Posteriormente, a denúncia foi aceita pela Justiça, que também decretou na última sexta-feira (2) a conversão da prisão temporária de 30 dias de Henrique Velozo para prisão preventiva. O advogado do policial militar, Cláudio Dalledone, disse que: “a denúncia é uma hipótese acusatória que destoa completamente do que foi produzido no inquérito policial e o que será desvelado na investigação judicial”.

“As qualificadoras são descabidas e tudo isso ficará firmemente provado no momento em que o processo for devidamente instaurado. A conclusão do inquérito policial se deu de forma açodada, uma vez que sequer aguardou-se a produção do laudo da reprodução simulada dos fatos que, entre outras coisas, apresentou inúmeras contradições com os depoimentos das testemunhas”.

Cabe salientar também que, no dia 31 de agosto, a polícia realizadou a reconstituição da morte de Leandro Lo. Amigos do multicampeão mundial de Jiu-Jitsu estiveram entre as 16 testemunhas que participaram da simulação do crime ocorrido no Clube Sírio. O policial Henrique Velozo não participou da reconstituição, tendo em vista que ainda não foi interrogado pela polícia.

A morte de Leandro Lo

Segundo testemunhas, Lo teria imobilizado o policial Henrique Otávio Oliveira Veloso, de 30 anos, para acalmar uma situação de provocação do próprio Henrique, que chegou a pegar a bebida da mesa do faixa-preta. O PM, então, se afastou e disparou um tiro na cabeça do lutador à queima-roupa. Leandro foi levado ao Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, mas não resistiu e teve morte cerebral confirmada aos 33 anos. O caso está sendo investigado pela 16ª DP (Vila Clementino).

Principal suspeito da morte do multicampeão Leando Lo, Henrique Velozo, que é Tenente da Polícia Militar, se entregou na noite de 7 de agosto na Corregedoria da Corporação e foi preso. Ele estava foragido e teve a prisão preventiva decretada ao longo do dia.

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