Munhoz responde se segurou guilhotina demais: ‘Ele bateu muito rápido’; confira
Por Diogo Santarém
Fazendo a terceira luta principal do UFC São Paulo, realizado no último sábado (28), no Ginásio do Ibirapuera, o brasileiro Pedro Munhoz somou sua quarta vitória consecutiva na organização, e a terceira por finalização com uma guilhotina. Contra Rob Font, o peso-galo até teve certo trabalho no começo do embate, mas ao ver uma brecha, partiu com tudo no pescoço do adversário, finalizando ainda no primeiro round do confronto.
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Em entrevista coletiva após o evento, Pedro Munhoz comentou sobre o momento em que encaixou a guilhotina e respondeu aos comentários de que teria “segurado demais”.
“Na verdade, ali eu não imaginei que tinha pego (a finalização) desde o início, desde o momento em que ele rolou. Para mim, a guilhotina não estava ajustada, não do jeito que eu costumo fazer, então quando ele bateu, achei que estava tentando sair do golpe, e não dando os três tapinhas. Foi muito rápido, muito mesmo, mas não foi a minha intenção segurar a guilhotina. Inclusive eu me desculpei com ele (Rob Font) no final da luta, mas realmente foi algo inesperado, ele bateu muito rápido”, explicou o lutador brasileiro.
Confira os outros trechos da entrevista de Pedro Munhoz:
– Virada após começar pior no combate
Eu não acho que comecei atrás (a luta), eu estava estudando o meu oponente, nós dois acertamos bons golpes. Ele até acertou com o dedo no meu olho, mas depois eu eu me adaptei à distância, comecei a impor o meu ritmo e terminei a luta como todos viram.
– Próximo adversário entre tops da divisão
Eu já tive experiência em lutar com atletas ranqueados, enfrentei o Raphael Assunção na minha estreia no UFC, minha primeira derrota, também peguei o Jimmie Rivera – nova derrota -, que agora vai enfrentar o Dominick Cruz, então eu já to ali batendo na porta faz tempo entre os melhores da categoria. O Rob Font também é um atleta bem duro, Top 13 da categoria, então agora é dar sequência ao trabalho e ver quem o UFC vai escolher.
– Reencontro com o Brasil e tempo longe
Para mim é sempre uma felicidade, uma honra a mais lutar na minha cidade natal, que é São Paulo. Estou há sete anos e meio fora, minha família é o principal motivo para eu ficar mais nos EUA e menos no Brasil, mas estou planejando voltar pra cá (São Paulo) no ano que vem, reencontrar a galera com que comecei a treinar, amigos… as minhas raízes.
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– Polêmica com Colby, companheiro de equipe
Na verdade, o Colby é uma pessoa bem polêmica, mas assim como nós conhecemos tantas outras no MMA, como o Conor McGregor, por exemplo. Eu sempre vejo o Colby na academia, treinamos juntos, conversamos, sempre me pareceu ser um cara de boa, então acho que é muito mais a questão de vender a imagem dele, do marketing, e ele está conseguindo. Infelizmente, ele usa isso como marketing pessoal. A maioria dos treinos dele é com brasileiros. Ele tem que repensar os comentários que fez. Talvez, 50% da ATT é feita de brasileiros. Reprovo totalmente quando você desrespeita uma nação, ser humano.