UFC Rio: invicto no MMA, brasileiro fala de expectativa para estreia e promete ‘guerra’ contra adversário
Brunno Hulk vai fazer sua estreia pelo Ultimate no card do UFC Rio, no próximo sábado, em duelo contra Gregory Rodrigues
Invicto no MMA, Brunno Hulk vai fazer sua estreia pelo Ultimate no card do UFC Rio (Foto: Reprodução/UFC)
Marcado para acontecer neste sábado, no Rio de Janeiro, o UFC Rio contará com estreias dentro da maior organização de MMA do mundo. Uma delas acontecerá na categoria peso-médio, onde o brasileiro Brunno Hulk fará o seu debute diante do compatriota Gregory “Robocop” Rodrigues, em combate que acontecerá no card preliminar da edição.
Para o importante duelo no UFC Rio, Brunno Hulk, que é oriundo do Judô e também especialista no Jiu-Jitsu, traz como principal credencial o fato de estar invicto no MMA, com nove vitórias, todas elas por via rápida (seis por nocaute e três por finalização). Com 30 anos, o lutador faz parte da equipe Evolução Thai, situada em Curitiba.
Animado com a estreia no UFC Rio, Brunno Hulk conversou com a imprensa na última quarta-feira (18) e, além da expectativa de lutar contra Gregory Rodrigues no card do UFC Rio, revelou o que aceitou a entrar no duelo de última hora, tendo em vista que aceitou substituir o lesionado Brad Tavares faltando poucos dias para o evento.
Veja a entrevista completa antes do UFC Rio:
– Como reagiu ao chamado do UFC em cima da hora?
Foi algo em cima da hora, mas foi rápido. Foi só apertar o limite ali no treino, foi algo que já era previsto, então não pegou tão de surpresa. Era algo que eu queria muito, que já estava premeditado na minha cabeça que poderia acontecer e aconteceu. Estou aí, pronto para fazer a estreia e muito feliz com tudo isso que vem acontecendo.
– Pelo seu estilo e do seu adversário, como espera que seja a luta?
Acredito que seja uma luta que pode terminar de forma rápida, mas que também o público pode presenciar uma guerra. Eu venho para nocautear, brigar e dar o meu melhor. Então, podem esperar um nocaute, uma finalização, ou no final das contas uma grande guerra.
– Como surgiu a proposta do UFC para lutar no card do Rio?
Eu não costumo fazer camp, sempre estou treinando e em atividade. Na minha cabeça, eu ia estrear em março/abril, estava fazendo as contas. Lembro que eu estava de férias, de 10 dias que tirei de descanso, porém, nesse descanso, eu estava treinando, mas não era um treino de luta. Voltei pra Curitiba, voltei aos treinos, até que recebi a ligação e perguntaram se eu topava (lutar no UFC Rio), e é claro que eu aceitei. Apertei os treinos no mesmo dia e vamos com tudo para mais esse desafio.
– Como você acredita que a luta vai se desenrolar no próximo sábado?
Eu sou um cara oriundo do Judô, mas eu olhei e estudei o estilo do meu adversário. Ele tem um estilo diferente e agressivo. É uma luta que pode acabar num golpe. Ele tem quedas boas, mas eu também tenho meu Judô. O grappling é a minha praia, Jiu-Jitsu e Judô eu não preciso falar, meus números mostram. A parte da trocação foi onde evoluí mais e onde mais tenho confiança. A forma como a luta vai se desenvolver vai depender do momento, mas eu vim para vender uma guerra no sábado.
– O que mais te motivou a aceitar esse desafio no UFC Rio de última hora?
O maior impacto foi o card do UFC Rio, olhar para ele e as pessoas que estão presentes no card. Mas não teve pressão nenhuma, porque já peguei luta com sete, com cinco dias de antecedência. Na minha carreira, a maioria das lutas eu peguei em cima da hora. Quando fiquei sabendo da possibilidade da luta acontecer, eu já comecei a trabalhar minha mente de forma diferente, questão de treino e tudo mais. Ou seja, é algo que eu já estou acostumado no dia a dia.
– Quais sãos as projeções que você faz daqui para frente no UFC?
Cheguei via Contender Series, me apresentei muito bem, impressionei, e acredito no que depender de mim, a partir de agora, eu pretendo vender muitas guerras, pretendo caminhar aos passos do UFC, muito feliz, fazendo o meu melhor e vendendo o meu estilo de guerra, sendo agressivo e protagonizando muitas batalhas.
– Quais são os riscos que uma luta contra o Gregory, já experiente, pode te oferecer numa estreia?
Primeiramente, vejo que é um passo muito grande, vencendo ele, onde vai me levar. A gente olhou por essa forma. Olhando para quem eu treino e para quem eu já treinei, vários nomes que já passaram pelo UFC, como Massaranduba, Bruno Blindado, Serginho Moraes… Olhando para esse processo que eu passei, eu sei que sou de verdade. O que vou apresentar lá dentro, já me faz imaginar que o UFC é a minha casa.
CARD COMPLETO:
UFC 283
Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro (RJ)
Sábado, 21 de janeiro de 2023
Card principal (00h, horário de Brasília)
Peso-meio-pesado: Glover Teixeira x Jamahal Hill
Peso-mosca: Deiveson Figueiredo x Brandon Moreno
Peso-meio-médio: Gilbert Durinho x Neil Magny
Peso-mosca: Jéssica Bate-Estaca x Lauren Murphy
Peso-meio-pesado: Johnny Walker x Paul Craig
Card preliminar (20h, horário de Brasília)
Peso-meio-pesado: Mauricio Shogun x Ihor Potieria
Peso-médio: Gregory Robocop x Brunno Hulk
Peso-leve: Thiago Moisés x Melquizael Costa
Peso-meio-médio: Gabriel Marretinha x Mounir Lazzez
Peso-pesado: Shamil Abdurakhimov x Jailton Almeida
Peso-leve: Ismael Marreta x Terrance McKinney
Peso-meio-médio: Warlley Alves x Nicolas Dalby
Peso-pena: Josiane Nunes x Zarah Fairn
Peso-galo: Luan Lacerda x Cody Stamann
Peso-galo: Daniel Marcos x Saimon Oliveira