UFC deu ‘sinal verde’ para Poatan deixar o UFC 307 após problemas de saúde; saiba mais

Daniel Cormier revelou que duelo entre Alex Poatan e Khalil Rountree correu risco de ser cancelado no UFC 307; confira

UFC deu ‘sinal verde’ para Poatan deixar o UFC 307 após problemas de saúde; saiba mais

Daniel Cormier revelou que duelo entre Alex Poatan e Khalil Rountree correu risco de ser cancelado no UFC 307 (Foto: Reprodução/YouTube/UFC)

Grande estrela do Ultimate na atualidade, Alex Poatan deu show no UFC 307, realizado no último sábado (5), nocauteou Khalil Rountree no quarto round e manteve o cinturão meio-pesado em sua posse. No entanto, o duelo, que foi intenso e eletrizante do início ao fim, por pouco não aconteceu, o que seria uma notícia frustrante para os fãs de MMA.

Isso porque a organização tinha a exata noção de que Alex Poatan vinha passando por problemas de saúde faltando poucos dias para o combate e, por conta disso, chegou a pensar na possibilidade de cancelar o duelo do brasileiro contra Khalil Rountree. Quem revelou isso foi Daniel Cormier, ex-lutador do UFC e que atualmente vem trabalhando como comentarista nos eventos da franquia.

“Eu estava conversando com o empresário e o treinador dele (Alex Poatan) após a luta, e eles disseram que avisaram ao UFC: ‘Vamos para Salt Lake (City, local onde aconteceu o UFC 307). Vamos tentar treinar, mas talvez tenhamos que desistir”, narrou Daniel Cormier.

Ainda de acordo com o relato de “DC”, caso realmente a luta entre Alex Poatan e Khalil Rountree fosse cancelada, o UFC colocaria a disputa de cinturão peso-galo feminino entre Raquel Pennington e Julianna Peña como novo main event para o UFC 307.

“O UFC disse para ele (Poatan): ‘Isso seria uma pena, mas… Temos duas lutas pelo título. Subiremos uma se for necessário’. Cara, ele lutou”, contou Cormier, exaltando o fato do brasileiro ter continuado no card, mesmo vindo de recentes problemas de saúde.

Vale ressaltar que após a vitória sobre Khalil Rountree no UFC 307, em entrevista aos jornalistas, Alex Poatan abriu o jogo e trouxe à tona todos os problemas que enfrentou antes do combate diante do americano.

“Essa luta foi bem difícil, mas acho que o mais difícil foi a minha preparação para essa luta. Na verdade, só a minha equipe sabe o que eu passei. Quando marcaram essa luta pra mim, eu estava no Brasil. Tive dificuldade para voltar para os Estados Unidos, deu um problema no meu visto. (…) Faltando um mês para a luta, saiu o meu visto. Depois eu voltei para os Estados Unidos, fiquei doente e a minha imunidade caiu”, afirmou Poatan, que seguiu:

“Tive febre, dor de garganta… Tomei antibiótico por cinco dias. Tinha até vídeo meu mostrando o quanto eu estava mal, depois vou mostrar para vocês verem. Fiquei uma semana em Connecticut, depois cheguei aqui (Salt Lake City) três semanas antes. Mas com a altitude, a minha garganta começou a inflamar de novo. Tive que ir ao médico, tomei antibiótico por mais cinco dias”, comentou.

Em seguida, Poatan também comentou sobre as lesões que teve no corpo ao longo do campo, além dos problemas de saúde. O brasileiro disse que voltou a sentir uma lesão na costela, além de um novo problema no dedo do pé que quase o tirou do histórico UFC 300, em abril deste ano.

“Ainda no Brasil, eu tinha machucado a minha costela, lesão que eu tive há um ano. Era meio que uma fratura. Agora, foi uma inflamação na cartilagem. Então, quando cheguei nos Estados Unidos, estava muito ruim por conta da altitude. Rompi o ligamento do dedinho também, o mesmo dedo que eu quebrei (no UFC 300). Mas dessa vez não foi osso, foi ligamento. A luta foi muito difícil, mas o que eu passei antes da luta, para dar esse show… Sinceramente, eu tenho muito orgulho de mim hoje”, encerrou.

Alex Poatan fez sua terceira defesa de cinturão bem sucedida nos meio-pesados. Antes de ter nocauteado Khalil Rountree no UFC 307 no último sábado, o brasileiro já havia derrotado, também por nocaute, Jiri Prochazka no UFC 303, em junho, e Jamahal Hill no UFC 300, em abril. Vale lembrar que o paulista conquistou o título da divisão até 93kg em novembro do ano passado, quando nocauteou Prochazka na luta principal do UFC 295.

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