Após ‘nocaute do ano’ e contrato com UFC, chinesa revela que esconde dos pais carreira de lutadora

Contratada pelo Ultimate após dar show no card do UFC Macau, atleta chinesa esconde dos seus pais carreira como lutadora

Após ‘nocaute do ano’ e contrato com UFC, chinesa revela que esconde dos pais carreira de lutadora

Contratada pelo Ultimate após dar show no card do UFC Macau, atleta chinesa esconde dos seus pais carreira como lutadora (Foto: Reprodução)

No último sábado (23), ao entrar em ação no card preliminar do UFC Macau, realizado na China, a atleta Shi Ming se tornou campeã do torneio “Road to UFC” na divisão peso-palha feminino após nocautear Feng Xiaocan de forma brutal no terceiro round. Com o grande resultado, a chinesa, além de ter sido campeã do torneio, ganhou um contrato para lutar no Ultimate.

A lutadora, atualmente com 30 anos, protagonizou um dos nocautes mais brutais do ano ao acertar um chute que pegou em cheio na cabeça de Feng Xiaocan, que chegou a ficar inconsciente por alguns minutos. Os médicos chegaram a entrar no octógono para tentar acordá-la e uma maca foi trazida para o cage, fazendo com que a lutadora fosse retirada com um suporte em volta do pescoço.

Com o nocaute espetacular no UFC Macau, Shi Ming, além de ganhar um contrato para lutar no Ultimate, foi uma das atletas a levar o bônus de “Performance da Noite”, faturando US$ 50 mil (cerca de R$ 290 mil). No entanto, outro fato que chamou bastante atenção foi a atleta chinesa ter revelado após o combate que tem uma outra profissão fora da luta, e que seus pais não sabem que ela é uma lutadora profissional de artes marciais mistas.

Em entrevista ao “UFC News”, Shi Ming revelou que atua como médica em tempo integral em paralelo à sua carreira como lutadora. Agora, como passará a lutar pela maior organização de MMA do mundo, ficará difícil manter em segredo dos seus pais sua segunda profissão. Além disso, a atleta revelou que seus fãs se preocupam com o fato dela ter apenas 1,57cm e outras questões.

“Não acho que vou mencionar isso (que é uma lutadora profissional) para eles (pais). Para os meus pais, eles são pais chineses bem tradicionais e eles se preocupam muito comigo. Apenas médica ou advogada, não tenho outra opção. Então vou lutar no UFC, mas talvez só volte para casa quando já estiver recuperada”, disse Ming, que seguiu:

“No octógono, muitos fãs se preocupam comigo, porque sou pequena para a divisão (peso-palha). Tenho também problemas de visão e não tenho testosterona suficiente, mas dentro do octógono, eu sou a chefe e eu decido como a luta vai ser”, afirmou.

No entanto, Shi Ming, que contabiliza 17 vitórias e cinco derrotas em seu cartel no MMA, pode ter uma boa notícia em breve. Isso porque Dana White, presidente do UFC, deu a entender que pode abrir uma nova categoria feminina na organização, o peso-átomo (até 48kg), o que seria mais adequado para a chinesa, que já lutou nessa divisão de peso.

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