Por que o UFC não tem mais tantos ídolos brasileiros? Anderson explica: ‘Esse é o problema’

Quais são os ingredientes necessários para se formar um ídolo no UFC? Carisma, talento e técnica? Essas são algumas das características citadas por Anderson Silva – que é um dos maiores ídolos do Brasil dentro do Ultimate em todos os tempos.

O ex-campeão dos médios e membro do Hall da Fama do UFC participou recentemente do podcast “Flow Sport Club”, onde comentou sobre as dificuldades para criar novos ídolos no esporte que o consagrou. Anderson disse que o fator determinante está na forma como o atleta se manifesta fora do octógono e alertou para quem não sabe vender a própria imagem.

“Às vezes, você tem um cara super talentoso, um cara bonito, uma menina bonita e talentosa, que tem técnica, tem tudo, mas não tem o pós (luta). Na hora de falar, não sabe falar… Na hora de se vender, não sabe se vender. Esse é um problema que acaba fazendo com que a gente não tenha uma renovação de ídolos (dentro do MMA)”, declarou Anderson Silva.

Anderson Silva tem 49 anos e, em seu cartel profissional de MMA, fez 46 lutas, com 34 vitórias, 11 derrotas e uma luta sem resultado. O brasileiro sustentou o cinturão peso-médio do UFC por mais de sete anos, vencendo 11 vezes em lutas válidas pelo cinturão e, até hoje, é o maior recordista de vitórias seguidas no Ultimate, com 16. O “Spider” deixou o MMA em 2020, ao ser nocauteado por Uriah Hall.

Desde então, Anderson já fez cinco lutas de Boxe. Foram duas lutas de exibição, contra Chael Sonnen – realizada no último dia 15, em São Paulo – e Bruno Machado, além de outros três combates profissionais, com vitórias sobre Tito Ortiz e Julio César Chávez Jr. e derrota para Jake Paul.

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