Amanda destaca ‘versatilidade’ de VanZant antes do UFC 251 e fala sobre futura rival: ‘Se for brasileira, eu prefiro a Claudinha’

Amanda destaca ‘versatilidade’ de VanZant antes do UFC 251 e fala sobre futura rival: ‘Se for brasileira, eu prefiro a Claudinha’

* Embalada com uma sequência de três vitórias no peso palha (até 52kg), Amanda Ribas vai se aventurar no peso mosca (até 56kg) para enfrentar Paige VanZant. O duelo vai acontecer no dia 11 de julho, no badalado card do UFC 251, na estreia da “ilha da luta” em Abu Dhabi (EAU).

Em entrevista à TATAME, a mineira comentou sobre essa subida de categoria e disse que vai ser um bom teste. Além disso, contou que é uma oportunidade de mostrar ao UFC que pode lutar em qualquer divisão.

“Acho que vai ser uma experiência boa, quero me testar. Quero ver se eu sou do tamanho mesmo das meninas (peso mosca), se o poder de ‘punch’ melhora ou piora na categoria mais pesada. Vai ser um momento que eu vou mostrar para o UFC que, independente da categoria, se eles precisarem de mim, estarei lá para lutar.  Eu penso mais pra frente (disputar o cinturão nos moscas). Primeiro quero ficar entre as Top 5 da minha categoria (palha), depois disputar o cinturão e, quem sabe, mais pra frente, copiar a Amanda Nunes e ser campeã em duas categorias. Eu penso nisso sim, mas para o futuro”, disse Amanda.

Próxima adversária de Amanda, Paige é apontada por muitos especialistas e fãs de MMA como uma das “queridinhas do UFC”. A brasileira concorda com o rótulo da americana, mas acredita que seja algo positivo para este combate, por ter a oportunidade de se apresentar para um público ainda maior.

“Eu também acho que ela é uma das queridinhas do UFC e isso é muito bom pra mim, que estarei lutando com ela. A Paige é muito famosa não só nos Estados Unidos, mas internacionalmente. Eu lutando bem contra ela e conseguindo a vitória, se Deus quiser, consigo atingir um público que às vezes não me conhece”, contou Ribas, que fez uma projeção do confronto e destacou a versatilidade da norte-americana.

“Acho que a Paige é uma atleta muito versátil, você não sabe o que vai vir do jogo dela. Tem luta que o pessoal falava que ela ia nocautear, ela finalizava. Às vezes, ao contrário, ela é muito doida (risos). Isso é um ponto muito forte dela. Não sei o que vai vir, por isso tenho que estar preparada para tudo. Estou criando estratégias para uma atleta que se entrega mesmo no octógono. Isso é um ponto muito positivo pra mim e pra ela. Vai ser um ‘lutão’ para todos os fãs, porque temos muito coração”, analisou a lutadora brasileira.

No mesmo card no dia 11 de julho, no UFC 251, Jéssica Bate-Estaca e Rose Namajunas vão se enfrentar em uma revanche no peso palha – categoria original de Amanda Ribas. Indagada pela reportagem se teria a vontade de desafiar uma das duas, a mineira disse que “não”. No entanto, citou o nome da compatriota Claudinha Gadelha, atual 12ª colocada nos palhas e com duas vitórias seguidas, como um futuro alvo.

“Eu não penso em desafiar nenhuma das duas, porque quem ganhar ali, deve disputar o cinturão de novo. Penso, sim, em pegar uma Top 5. Pode ter essa possibilidade, porque eu quero subir no ranking. Se eu for lutar com alguma brasileira no caso de a Jéssica ganhar, eu queria pedir a Claudinha Gadelha. Eu vi uma entrevista dela falando que se ganhar a próxima luta, vai disputar o cinturão. Se lutar comigo e eu lutar bem… Vai que eu vou disputar o cinturão (risos). Se for para lutar com brasileira, prefiro a Claudinha”.

* Por Yago Rédua