ADCC 2022: Brasil tem o menor número de campeões na história; Estados Unidos dominam

No último fim de semana, em Las Vegas (EUA), aconteceu uma edição histórica do maior torneio de grappling do mundo. O ADCC 2022 prometia ser o maior da história e cumpriu a sua promessa diante dos fãs ao redor do mundo. No entanto, o evento que sempre teve um domínio do Brasil, neste ano não foi bem assim e potencializou a tendência dos últimos anos: a força dos Estados Unidos no sem quimono.

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Dos nove títulos em jogo no ADCC 2022, as cinco categorias masculinas e o absoluto, as duas divisões femininas e mais a superluta, o Brasil venceu três. Diogo Reis (até 66kg), Kaynan Duarte (até 99kg) e Yuri Simões (absoluto) foram os campeões brasileiros nesta histórica edição. Apesar disso, o país fez duas finais toda ela brasileira, na categoria até 66kg e no absoluto, e só não teve representante na decisão acima de 99kg.

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As categorias femininas, que sempre tiveram total hegemonia brasileira, nesta edição não registrou nenhuma campeã – sendo apenas Rafaela Guedes finalista acima de 60kg. Ffion Davies, do Reino Unido, e Amy Campo, dos Estados Unidos, se sagraram medalhista de ouro. Bia Mesquita e Gabi Garcia foram bronze até 60kg e acima de 60kg, respectivamente.

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Estados Unidos têm campanha histórica

Se essa foi a edição com o menor número de títulos do Brasil no ADCC, não se pode dizer o mesmo dos Estados Unidos. Com o grappling crescendo de forma sólida no país, os estadunidenses faturaram cinco medalhas de ouro. A grande estrela foi Gordon Ryan, que beliscou o título na divisão acima dos 99kg e a aguardada superluta contra André Galvão. A estrela do esporte finalizou quatro das suas cinco apresentações em Las Vegas.

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Kade Ruotolo (até 77kg) e Giancarlo Bodoni (até 88kg) venceram os brasileiros Mica Galvão e Lucas Hulk, respectivamente, nas finais. Além deles, Amy Campo, citada acima, ajudou a colocar os Estados Unidos no topo do ADCC 2022.

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