Aldo confirma que vai encerrar a carreira em 2019: ‘Com a luvinha preta, é o fim’

Aldo confirma que vai encerrar a carreira em 2019: ‘Com a luvinha preta, é o fim’

Por Yago Rédua

Nesta quarta-feira (16), no Rio de Janeiro, José Aldo atendeu a imprensa em uma coletiva sobre o UFC Fortaleza, quando enfrentará o compatriota Renato Moicano no dia 2 de fevereiro. O ex-campeão disse que em 2019 pretende cumprir as três ultimas lutas do seu contrato com a organização e encerrar a carreira no segundo semestre, aqui no Brasil.

“Isso é certo (quando o contrato acabar vou me aposentar). O que acontecesse com o lance do cinturão (risos)… Se eu luto pelo título e venço, o contrato automaticamente se renova, acho que é isso, preciso ler certinho o contrato. Aí o Dedé tem que entrar em ação pra negociar. Isso é o que eu não quero, ficar preso (ao contrato). Quero lutar em Fortaleza, depois Curitiba e encerrar minha carreira aqui (Brasil) no segundo semestre. Eles (UFC) sabem disso. Não tem motivo eu mirar o título, mas vou vencer essas três lutas e atrapalhar quem entrar na minha reta. Com a luvinha preta, esse é o último ano”, disse.

A respeito da polêmica de preferir lutar três rounds ao invés de cinco e fazer a luta principal do UFC Fortaleza, Aldo garantiu que não foi uma escolha própria. O lutador contou que essa opção foi do treinador Dedé Pederneiras e que gostaria de fazer o main event.

“Eu ia lutar com o Cub Swanson, mas ele se machucou. Depois, foi oferecida a luta com o Moicano. Eu nunca falei que não lutaria com ele. Não sendo da minha equipe, eu luto com qualquer um. Eu mandei uma relação de dez nomes da categoria que eu poderia lutar e o nome do Renato estava lá. Quem não achava bom isso de cinco rounds era o Dedé. Ele que fechou a luta assim, porque ele achou melhor. Por mim tanto faz. Eu treino para isso. Quero chegar lá dentro e fazer o meu melhor. Lógico (que gostaria de participar da luta principal), mas respeitando o Raphael (Assunção) e o Marlon (Moraes). É bem difícil um evento que eu esteja, que eu não faça a luta principal. Mas se até hoje eu cheguei a ser o campeão que eu sou, é por causa do Dedé, então, ele sabe o que faz”, revelou Aldo.

Violência no Ceará

O estado do Ceará vem sendo alvo de ataques de criminosos neste mês de janeiro, o que coloca em risco a relação do UFC Fight Night 144, no dia 2 de fevereiro, no Centro de Formação Olímpica. Ao ser indagado sobre o tema, Aldo disse que tem acompanhado, torce para que a situação melhore e afirmou que é um desejo lutar diante da torcida cearense.

“Eu estava conversando sobre isso. Acho que pode acontecer isso (mudarem o local). Mas espero que as autoridades locais façam tudo certo e que fique tudo bem. É um desejo meu lutar em Fortaleza, eu tenho diversos fãs lá. Quando teve a oportunidade, eles pediram o meu nome no card. Espero que tudo se resolva nestas duas semanas. Espero que não mudem (o UFC de local). Está tudo programado para lutar lá”, encerrou o ex-campeão.