Dhiego Lima celebra volta ao UFC após mais de um ano e vê irmão Douglas superior a Usman ou Durinho: ‘É o melhor meio-médio do mundo’
* Sem lutar desde outubro de 2019, quando venceu Luke Jumeau por decisão dividida dos jurados, o peso-meio-médio Dhiego Lima passou por um ano de 2020 difícil. Além da pandemia do novo coronavírus, que afetou todo o mundo, o brasileiro precisou passar por duas cirurgias, entre elas uma delicada, no pescoço. Já 100% recuperado da lesões, o lutador goiano conversou com a TATAME antes de retornar ao octógono, no próximo sábado (13), quando vai encarar o casca-grossa Belal Muhammad pelo UFC 258.
“Estou só alegria, com uma vontade de voltar enorme. Foram duas cirurgias, Covid-19, um ano difícil, que realmente não foi para qualquer um. No dia da luta vai completar exatamente um ano que eu estava abrindo o meu pescoço em uma cirurgia, então, só de voltar já me considero um vencedor. Estou 150% (risos), alegre, bem fisicamente e realizado por voltar”, disse o atleta de 31 anos, dono de 15 triunfos e sete derrotas no cartel.
Para enfrentar Muhammad, Dhiego realizou seu camp na ATT Team Lima, ao lado de nomes com Roan Jucão e Will Brooks. O confronto promete ser um divisor de águas para ambos os lutadores – que chegam embalados por três vitórias seguidas – na categoria. Belal é o 13º colocado e, em caso de vitória, pode entrar no Top 10 do ranking meio-médio, enquanto o brasileiro, com o triunfo, deve garantir seu lugar no Top 15.
Apesar do longo período sem atuar, Lima garantiu que está no seu auge físico e mental, mas se vai sentir falta de ritmo contra Muhammad – que entrou em ação em junho de 2020 -, isso é algo que só na hora da luta ele vai saber. “Você só sabe no octógono como está. Eu mesmo não faço sparring, só de luva pequena, que não é um treino muito pesado, mas o ritmo é intenso, esse é o tipo de treinamento que faço, mas só na hora da luta que você sabe (falta de ritmo). Tem nervosismo junto, ansiedade, então na hora lido com isso tudo, vejo o que preciso fazer. Se me sentir seguro, já vou começar na pedrada. Mas fisicamente estou sem lesão nenhuma, trincado e com o peso da categoria quase em dia”, contou Dhiego, que ainda completou:
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“Com certeza, estou me sentindo no auge, não só fisicamente, mas mentalmente também. Vejo sempre as minhas lutas depois, analiso, estudo, então estou me sentindo totalmente preparado. Além disso, meu irmão está comigo todos os dias, incentivando, e vai estar lá no evento comigo. Me sinto pronto para voltar”.
A respeito do irmão Douglas Lima, atual campeão meio-médio do Bellator, Dhiego elogiou Kamaru Usman e Gilbert Durinho – que disputam o título até 77kg no UFC 258 -, mas destacou: Douglas é o melhor do mundo na divisão. “Vai ser um lutão, Usman e Durinho já treinaram juntos, conhecem um ao outro, então acho que vão sair na porrada logo de cara. Mas não tem como, meu irmão é o melhor peso-meio-médio do mundo. Eu botava meu dinheiro nele contra qualquer um dos dois, sem dúvida”, encerrou o casca-grossa do Ultimate.
CARD COMPLETO:
UFC 258
UFC Apex, em Las Vegas (EUA)
Sábado, 13 de fevereiro de 2021
Card principal (0h, horário de Brasília)
Peso-meio-médio: Kamaru Usman x Gilbert Durinho
Peso-mosca: Maycee Barber x Alexa Grasso
Peso-médio: Kelvin Gastelum x Ian Heinisch
Peso-galo: Andre Ewell x Chris Gutierrez
Peso-médio: Maki Pitolo x Julian Marquez
Card preliminar (20h30, horário de Brasília)
Peso-leve: Jim Miller x Bobby Green
Peso-médio: Rodolfo Vieira x Anthony Hernandez
Peso-meio-médio: Belal Muhammad x Dhiego Lima
Peso-palha: Polyana Viana x Mallory Martin
Peso-pena: Ricky Simón x Brian Kelleher
Peso-meio-médio: Gabriel Green x Phil Rowe
Peso-mosca: Gillian Robertson x Miranda Maverick
* Por Diogo Santarém
