*Com a carreira consolida no esporte de quimono com seis títulos mundiais na faixa-preta, o mineiro Lucas Lepri ainda tem a meta de conquistar sua primeira medalha de ouro no ADCC, maior evento de grappling do mundo, agendado para o fim de mês, no Anaheim Convetion Center, na Califórnia (EUA). Para a edição de 2019, o faixa-preta da Alliance, escalado na divisão até 77kg, tem anotado as principais mudanças que fez em seu jogo para ser superior desta vez. A principal mudança está na parte em pé, como confessa Lucas, em papo com à TATAME.
“Tenho treinado todos os pontos que acho q falhei nas últimas edições, no qual perdi ambas na final. Com certeza a parte em pé é uma delas”, analisa o atleta, que ainda comenta sobre qual é o melhor caminho para sair na frente numa luta sem quimono”, diss Lucas, que seguiu:
“Geralmente, jogo por cima. Mas muito das minhas lutas nas edições passadas eu puxei para guarda, para tentar impor um ritmo bom na luta. Pegadas um pouco mais justas para não dar muito espaço, focando nos ataques também para abrir mais oportunidades”, apontou.
Antes de encerrar a entrevista, Lucas ainda aproveita para analisa a categoria que, para diversos analistas de Jiu-Jitsu, é uma das mais complicadas do torneio. Veja, a seguir, como o faixa-preta de Fábio Gurgel enxerga a divisão até 77kg.
“Não tem para onde correr, toda luta é como se fosse uma final. Não só o meu peso, mas quem está ali ADCC está muito bem treinado. Então é ficar focado do início ao fim”, finaliza.
Veja como Lucas Lepri gosta de atuar sem o tradicional paletó:
*Por Vitor Freitas
