Seis vezes campeão mundial master, Denilson Pimenta detalha treinos e foco em superlutas

Seis vezes campeão mundial master, Denilson Pimenta detalha treinos e foco em superlutas

O craque master Denilson Pimenta, 41 anos, é um papa títulos no cenário competitivo da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF). Dono de seis títulos no Mundial Master, além de medalhas de ouro no Pan com e sem quimono, o faixa-preta da GFTeam quer voltar ao plantel de grandes eventos de lutas casadas como BJJ Stars e BJJBET, tradicionais por darem visibilidade aos atletas depois dos 30.

Hoje radicado em Naples, na Flórida (EUA), ele treina diariamente – duas vezes ao dia – com planos de ser um chamado para medir forças contra Bruno Frazatto, Rafael Mendes ou Mario Reis em um evento de lutas casadas. São três combates que, para o campeão, fazem sentido.

“Gostaria de enfrentar eles novamente. É mais para comparar meu lado mental de antes com o de agora, a forma com que eu penso mudou bastante. Eu sou um cara mais experiente, mais profissional no quesito treino e alimentação. Se algum evento chamar, eu estarei pronto. Eu amo lutar e respeito todos os meus adversários”, ressaltou Pimenta.

Dos títulos que conquistou nesta temporada, o Pan Sem Kimono ficou marcado na sua memória por conta da final contra Isaac Greeley, da American Top Team. Naquela ocasião, estava em disputa o ouro na divisão peso-leve.

“Cara, esse campeonato me marcou muito. O Isaac é um coroa bem duro, tive que virar a luta contra ele. Ele fez uma vantagem logo no início… Eu quase o finalizei duas vezes, ganhei duas vantagens e venci. Foi uma guerra, ficou marcada”.


Antes de encerrar, o casca-grossa Denilson Pimenta comparou o crescimento do Jiu-Jitsu master com a divisão adulto no quesito competição.

“No meu ponto de vista, acredito que números de competidores no master vem crescendo mais que o adulto. A categoria master ama competir, não tem vaidade porque o objetivo é se divertir, testar seu jogo. Já no adulto, no meu ponto de vista, é igual ao Futebol. Antes, era ganhar competição para fazer dinheiro. Hoje o atleta ganha dinheiro para lutar em competições. Tudo mudou, o Jiu-Jitsu ficou mais profissional. Então, a galera pode parar de competir a qualquer momento. No master, não tem isso. Sempre vai ser guerra”, analisou o brasileiro.