Após decretar falência, Tyson recupera fortuna com negócios relacionados à maconha e diz: ‘É parte do meu DNA’

Após decretar falência, Tyson recupera fortuna com negócios relacionados à maconha e diz: ‘É parte do meu DNA’

Um dos maiores nomes do Boxe mundial de todos os tempos, Mike Tyson, aos 53 anos, anunciou neste ano que vai retornar aos ringues – mas ainda não tem um adversário definido. “Iron Mike” não é só famoso pelo que fez dentro do esporte, o norte-americano também criou polêmicas na vida pessoal e colecionou extravagâncias, que o fizeram decretar falência em 2003, após perder US$ 300 milhões e declarar US$ 23 milhões em dívidas apresentadas ao Tribunal de Falências dos Estados Unidos.

Neste período de retomada, o pugilista participou da franquia de sucesso “Se beber, não case”, dançou na Broadway e até lançou um livro. No entanto, um outro empreendimento fez Tyson, realmente, recuperar uma boa parte da sua fortuna. Ao lado do ex-jogador de futebol americano Eben Britton, o ex-campeão mundial de Boxe criou a Tyson Ranch. O negócio é relacionado à maconha com a venda de diferentes produtos a base da cannabis, como cepas comestíveis e extratos da erva. O uso recreativo da maconha é legalizado na Califórnia (EUA) desde 2018.

De acordo com o jornal britânico The Sun, os lucros do negócio chegam a US$ 610 mil por mês (quase R$ 3 milhões). O empreendimento não para por aí. Desde 2017, Tyson e Britton estão construindo um resort de férias no local que fica a produção dos produtos no meio do deserto da Califórnia. No espaço, de 160 mil metros quadrados, também vai abrigar a Universidade Tyson, que terá cursos para formar agricultores.

Em entrevista a revista canadense Kind, Tyson comentou sobre a importância da cannabis: “É um remédio. Nesse momento da inteligência mundial, nesse momento da vida, deveriam saber que cannabis não é uma droga. Independentemente da punição que nos dão, não podemos parar de usá-lo. Não vamos parar”, disse o lutador, afirmando que faz uso de maconha e, desde então, se tornou “uma pessoa melhor”.

“Fumo maconha por causa de quem eu sou. Cannabis é quem eu sou. É parte do meu DNA. Eu sei quem eu sou quando uso e quem eu sou quando não uso. E quando não uso, não gosto da pessoa que sou, porque essa pessoa não torna minha vida consistente. Quando não fumo maconha, esse cara fica procurando por problemas. A erva foi feita para mim”, concluiu Tyson, que deu a volta por cima 17 anos após a falência.