Beatriz Souza e Rafael Silva conquistam medalhas de prata no Grand Slam de Tel Aviv

Beatriz Souza e Rafael Silva conquistam medalhas de prata no Grand Slam de Tel Aviv

Beatriz Souza e Rafael Silva foram destaques do Judô brasileiro no Grand Slam em Tel Aviv (Foto: Divulgação/CBJ)

O Judô brasileiro encerrou sua participação no Grand Slam de Tel Aviv, em Israel, no último sábado (19), com uma dobradinha de prata com os pesos-pesados Rafael Silva “Baby” (+100kg) e Beatriz Souza (+78kg). Os dois judocas venceram todas as suas lutas nas fases preliminares e caíram apenas nas finais. Bia foi imobilizada por Romane Dicko, da França, enquanto Baby levou três punições na luta contra Guram Tushishvili, da Geórgia.

Com o 5º lugar de Rafaela Silva e os três sétimos de Thayane Lemos (57kg), Vinícius Panini (81kg) e Camila Yamakawa (+78kg), o Brasil terminou em 10º lugar no quadro geral de medalhas, que teve como líder a França. Em março, os franceses virão ao Brasil para um período de treinos com a Seleção Brasileira.

Aos 34 anos, Rafae Silva segue sendo o melhor peso-pesado do Brasil na atualidade e um dos melhores do mundo. Ele chegou ao Grand Slam como o número dois do ranking mundial IJF e como cabeça-de-chave número um do torneio. Confirmou o favoritismo, vencendo suas duas primeiras lutas nas preliminares. Primeiro, bateu o jovem alemão Losseni Kone, por waza-ari, e depois superou o cubano Andy Granda nas punições.

Na semifinal, Baby encarou o georgiano Onise Bughadze, que também foi vencido pelo brasileiro nas punições. A final foi um reencontro com Guram Tushishvili, atual vice-campeão olímpico, que venceu os cinco combates que já teve com Rafael. Novamente, o o Georgiano levou a melhor nas punições e ficou com o ouro.

Bia é uma das principais revelações do Judô brasileiro e, aos 24 anos, já se firmou também entre as melhores do mundo. Chegou à Tel Aviv com número dois do ranking mundial e precisou de duas lutas para avançar à decisão. Na estreia, bateu a cazaque Nazgul Maratova com waza-ari e imobilização até o ippon. Na semifinal, encarou a anfitriã Raz Hershko, que aproveitou a motivação por lutar em casa para acelerar os ataques e impor dois shidos à Bia. A brasileira soube manter a concentração e encaixou o golpe perfeito para vencer a luta.

Na final, Bia enfrentou a francesa Romane Dicko, medalhista de bronze em Tóquio. No histórico do confronto, Dicko tinha vantagem de duas vitórias contra uma de Bia e conseguiu ampliar, batendo a brasileira com ippon.

O Judô brasileiro terá no dia 25 de março o Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia. De 8 a 28, a Seleção se reunirá para treinamento com a participação de outros países, como França, Bélgica, Argentina e Chile, em São Paulo.

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