Cain Velásquez surge com tornozeleira eletrônica no UFC Vegas 84 e imagem chama atenção

Acusado de tentativa de homicídio, ex-campeão Cain Velásquez vem respondendo pelo caso em liberdade; confira os detalhes

Cain Velásquez surge com tornozeleira eletrônica no UFC Vegas 84 e imagem chama atenção

Com tornozeleira eletrônica, ex-campeão Cain Velásquez auxiliou o atleta Gabriel Benitez no UFC Vegas 84 (Foto: Reprodução/UFC)

Realizado no último sábado (13), o UFC Vegas 84 teve uma cena surpreendente envolvendo Cain Velásquez. Ex-campeão peso-pesado da organização, o atleta é acusado de tentativa de homicídio e vem respondendo pelo caso em liberdade. Diante disso, Cain apareceu no vestiário do UFC Apex, local onde foi realizado o evento, com uma tornozeleira eletrônica, um tipo de aparelho que serve para monitorar e fiscalizar todos os passos, além da localização, de uma pessoa que esteja cumprindo pena ou respondendo um processo criminal.

Vale ressaltar que Cain Velásquez recebeu autorização da Justiça para ser córner e treinador do atleta Gabriel Benitez, que é seu companheiro de equipe na “AKA” e que entrou em ação no card do UFC Vegas 84, sendo derrotado pelo veterano Jim Miller por finalização no terceiro round. Um vídeo divulgado pelo UFC em suas redes sociais mostra a tornozeleira em Cain, enquanto o ex-campeão dos pesados ajuda Benitez a aquecer no vestiário, momentos antes do seu confronto.

 

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Vale lembrar que Cain Velásquez foi preso em fevereiro de 2022, sob acusação de tentativa de homicídio, além de outros crimes, depois de se envolver, supostamente, em uma perseguição de carro em alta velocidade e “disparar vários tiros” em um veículo onde estava Harry Goularte, homem acusado de abusar sexualmente do seu filho em uma creche. Cain, então, ficou cerca de oito meses detido, mas após pagar uma fiança estimada em 1 milhão de dólares (quase R$ 5 milhões), foi liberado da prisão e passou a responder o processo em liberdade.

Em liberdade condicional, Cain Velásquez agora usa a tornozeleira eletrônica, onde é monitorado 24 horas por dia por meio de um GPS, além de precisar cumprir outros acordos pré-estabelecidos. O julgamento do caso, que já foi adiado algumas vezes, foi reagendado para o dia 14 de fevereiro, e caso o ex-campeão peso-pesado do UFC seja considerado culpado pelas acusações, pode pegar uma pena de 20 anos e até prisão perpétua, segundo consta no código penal da Califórnia (EUA), onde ocorreu o caso.

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