Cormier cita Shogun como possível rival antes de enfrentar Lesnar: ‘É uma lenda’
Ao sair vencedor contra Stipe Miocic no UFC 226, realizado no último sábado (7), e se tornar campeão de duas categorias da organização, Daniel Cormier desafiou Brock Lesnar e os dois lutadores, além de trocarem provocações e empurrões, deixaram claro para o público que vão disputar o cinturão peso-pesado do Ultimate em um futuro próximo. No entanto, a realidade do momento mostra que Lesnar, ex-campeão do UFC e astro do WWE, se encontra potencialmente impedido de lutar até janeiro de 2019, pois em 2016, foi flagrado em exame antidoping na luta contra Mark Hunt, pelo UFC 200, e após cumprir suspensão, anunciou sua aposentadoria do MMA para retornar ao Wrestling profissional.
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Para que possa voltar ao MMA, o gigante americano precisaria passar por seis meses de exames antidoping realizados pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), que é a responsável por controlar os atletas em relação ao uso de substâncias proibidas. Já que Lesnar, em tese, só luta no ano que vem, Cormier revelou a chance de defender o seu título na divisão dos meio-pesados antes de enfrentar o astro do WWE, e citou o brasileiro Maurício Shogun como um dos principais postulantes a ser seu próximo desafiante.
“Eu lutaria com o Shogun (risos). É sério, eu lutaria com ele antes de enfrentar o Lesnar. Eu respeito o Shogun, ele é uma lenda e vem de vitórias seguidas. Lutaria com ele e depois com o Brock Lesnar em março, e aí estaria aposentado”, disse Cormier em entrevista ao podcast “Ariel Helwani’s MMA Show”, exaltando o ex-campeão do Ultimate e PRIDE.
Vindo de três vitórias consecutivas, Shogun entra em ação no próximo dia 22 de julho, quando enfrenta Anthony Smith pelo UFC Hamburgo. Caso vença, o brasileiro se aproxima de uma disputa de título nos meio-pesados, todavia, Alexander Gustafsson, primeiro colocado no ranking da divisão, enfrenta o suíço Volkan Oezdemir no dia 4 de agosto, pelo UFC 227, e um triunfo do sueco o deixa bem próximo de um novo title shot. Cormier, no entanto, afastou a possibilidade de enfrentar Gustafsson novamente, como foi em 2015.
“Ele (Gustafsson) ficava pedindo pelo cinturão interino e age como se tivesse me vencido. Eu venci ele por quatro rounds. E a única razão para ele ter vencido um round foi um knockdown. Gosto dele, mas… Ele desafiou (Luke) Rockhold depois de ele ser nocauteado. É irritante”, afirmou Cormier, que venceu Gustafsson pelo UFC 192 na decisão dividida.