Cowboyzinha recebe gancho de dois anos da USADA e é desligada do UFC; agente defende brasileira

Cowboyzinha recebe gancho de dois anos da USADA e é desligada do UFC; agente defende brasileira

Duda Cowboyzinha, de 24 anos, recebeu um gancho de dois anos da USADA (Agência de Antidoping dos EUA), que é parceira do UFC, após testar positivo para Ligandrol (LGD-4033), um modulador seletivo de receptor androgênico. A substância é proibida pelo UFC. A informação foi publicada pelo MMA Fighting.

Duda, que também foi desligada do UFC, testou positivo no dia 11 de fevereiro deste ano e a suspensão é retroativa – desta forma, a carioca estará liberada em fevereiro de 2022. O empresário da peso-galo, Alex Davis, afirmou que ela foi vítima de suplemento contaminado e que não teve condições de buscar o recurso da pena.

“Ela é muito pobre e acabou comprando suplementos de fontes não confiáveis, resultando em outro caso de suplemento contaminado. Nós acreditamos na inocência dela, mas temos que seguir o que a USADA determinou e servir a suspensão. Nós não recorremos. Nós tentamos, mas não conseguimos encontrar a origem (da substância irregular) porque ela tinha jogado fora alguns dos suplementos”, disse o agente da lutadora ao MMA Fighting.

Duda teve apenas uma aparição no UFC e foi finalizada por Bea Malecki, em junho de 2019. Na sequência, teve os combates contra Leah Letson, Tracy Cortez e Sarah Alpar cancelados por inúmeros motivos. A atleta tem um cartel de três vitórias e uma derrota, ganhado destaque no cenário nacional com vitórias no WOCS. Cowboyzinha estava escalada para participar da primeira edição do Contender Series Brasil, mas não conseguiu entrar nos Estados Unidos após problemas no visto. Logo depois, assinou com o Ultimate.