Descontraído, Rayron Gracie conta que treinava Boxe e Muay Thai, e relembra: ‘Não gostava de Jiu-Jitsu’

Descontraído, Rayron Gracie conta que treinava Boxe e Muay Thai, e relembra: ‘Não gostava de Jiu-Jitsu’

Por Yago Rédua

Futuro da família Gracie, Rayron Gracie tem uma curiosidade: apesar de ser membro da família real do Jiu-Jitsu, o filho do lendário Ryan disse que não gostava da arte suave quando menor. Em entrevista exclusiva à TATAME, durante o Gracie Pro, o faixa-azul de 15 anos comentou, com muito bom humor, que aos poucos, quando passou a entender a essência da modalidade, se interessou mais e foi morar com o seu tio Renzo, em Nova York (EUA), para aí sim aprender e evoluir o seu jogo.

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Aos 15 anos, Rayron Gracie ainda promete despontar no Jiu-Jitsu (Foto Yago Rédua / TATAME)

“Quando eu era menor e morava aqui no Brasil, eu focava, na verdade, mais no Muay Thai, no Boxe e no MMA. Eu treinava com o Distak na X-Gym. Quando eu era menor, vou te falar uma verdade: eu não gostava de Jiu-Jitsu. Odiava academia, colocar quimono (risos). Então, eu fazia mais Muay Thai. Com o tempo, eu passei a entender a arte suave e me apaixonei. Quando eu fui para Nova York, passei a treinar e comecei a ver os resultados, aí eu parei de treinar Muay Thai. Estou dedicando meu tempo de maneira integral ao Jiu-Jitsu. O MMA para mim é como se fosse um upgrade no Jiu-Jitsu. Você acaba evoluindo o Jiu-Jitsu para uma luta de combate, as artes marciais mistas. Acho que todos os lutadores do Jiu-Jitsu deveriam seguir para o MMA depois”, comentou o jovem.

No último mês de junho, na Califórnia (EUA), Rayron debutou em Mundiais com o pé direito. O lutador conquistou o ouro e contou como foi a sua experiência. Além disso, explicou o interesse pelo Jiu-Jitsu, a ida para Nova York, os treinos com Renzo e os próximos objetivos dentro da arte suave.

Confira a entrevista completa com Rayron Gracie:

– Título no Mundial da IBJJF

Eu me mudei para Nova York agora, comecei a treinar sério há um ano. É bom demais ver o resultado do treino duro, sem falar que foi o meu primeiro Mundial. A minha preparação não poderia ter sido melhor, junto com o meu tio Renzo (Gracie), o Ralph foi para lá algumas vezes. Foi muito bom.

– Interesse pelo Jiu-Jitsu

Desde pequenos, a gente (família Gracie) nasce e tem um quimono já esperando (risos). A minha ida para Nova York foi totalmente inesperada e fui para passar seis meses, comecei a treinar duro e me apaixonei. Não faz tempo. Fui sem pensar que eu iria morar lá pelo resto da minha vida.

– Treinos com o Renzo Gracie

Não podia ser melhor (o treinamento com o Renzo). Tem aula com ele que é igual a um stand up comedy e um seminário ao mesmo tempo. É demais, sensacional. Quando ele avisa que vai para a academia, aparecem lá umas 400 cabeças. Ter aula com ele é uma experiência única, porque ao mesmo tempo em que ele é o meu tio, é também um ídolo para mim dentro do esporte.

– Próximos objetivos na carreira

Eu pretendo lutar todo ano o Mundial, os campeonatos grandes e os campeonatos pequenos também, para ganhar experiência. Até me chamaram para uma luta casada, mas não escolheram ninguém para lutar ainda. Eu pretendo fazer minha carreira no Jiu-Jitsu e depois no MMA.