Destaque por sua história de superação no Parajiu-Jitsu, Léo Saci vai treinar Judô na Umbra/Vasco: ‘Só tenho a agradecer’
Leonardo Ruan de Almeida Barboza, mais conhecido no esporte como “Léo Saci“, carrega uma história de superação e glórias. Com apenas 21 anos, o praticamente de artes marciais já superou um câncer ósseo e uma perna amputada para seguir escrevendo o seu nome no Parajiu-Jitsu. Mas, os desafios não param por aí. Nesta semana, o paratleta, que é faixa-marrom na arte suave, foi anunciado como reforço do time Umbra/Vasco de Judô.
Além de competir Jiu-Jitsu, Léo também vai treinar Judô com uma das principais equipes do país, em busca de novos desafios e aprimorar ainda mais o seu jogo. Em entrevista à TATAME, o jovem atleta comentou sobre esta nova fase na carreira e o que espera deste começo de caminhada em outra modalidade.
“Eu só tenho a agradecer pelo convite. Terei muito trabalho para me adaptar a essa nova carreira (Judô). Sei que todas as dificuldades serão superadas, graças aos professores que vão me ajudar bastante nesta temporada. Estou muito feliz com esse convite, porque o Judô agrega muito em minha vida. Se Deus quiser, em breve estarei não só nos campeonatos de Jiu-Jitsu, mas como de Judô também”, disse Léo Saci.
Membro da comissão técnica da equipe situada na Barreira do Vasco, no Rio de Janeiro, o professor André Amorelli comemorou a filiação de Léo: “O Judô, por si só, já é uma ferramenta de inclusão social, então, conseguimos trazer o Léo Saci, através do Pablo Melo, para o nosso esporte. Acredito que ele vai agregar muito com o conhecimento dele no Jiu-Jitsu. Já é um atleta com grandes títulos no Jiu-Jitsu, conseguindo fazer essa transição para o Judô, vamos colher bons frutos e grandes resultados”, analisou o professor.
Importante nesta ponte entre o paratleta e a equipe Umbra/Vasco da Gama, Pablo Mello, que é Assessor Especial da Prefeitura Rio de Janeiro e entusiasta das artes marciais na Cidade Maravilhosa, destacou a importância do esporte como uma ferramenta de inclusão social, principalmente no momento atual.
“O esporte atrelado as artes marciais se mostra como algo horizontal, porque todas as pessoas se enxergam da mesma forma. O tatame é um espaço em que todos se colocam na mesma posição. Acho que isso é o mais incrível que destacar a solidariedade independente do lado social e financeiro”, apontou Pablo.