Com cerca de 22 anos de história, a Kirius Brazilian Jiu-Jitsu Team competiu por um período sob a bandeira de grandes escolas da arte suave. No entanto, nos últimos anos, a academia se tornou independente e vem crescendo no cenário da Bahia e Nordeste como um todo. A matriz fica localizada no município de Barreiras, no interior do estado baiano, mas os feitos transcendem as fronteiras com grandes conquistas.
Cid Souza Batista, faixa-preta 3º grau e fundador da Kirius, destacou o crescimento da academia nos últimos anos: “Tem sido muito gratificante ver a equipe crescer tecnicamente, como grupo e associação. Então, é o melhor momento da Kirius, que tem tido boas conquistas nas competições que participamos. São tantos bons resultados em grandes eventos”, apontou o professor, que se diz animado com o futuro da escola.
O ano de 2020 foi marcado pela pandemia do novo coronavírus, que parou todas as competições e obrigou as academias a ficarem fechadas por um longo período. Apesar disso, Cid contou que não foi um tempo de lamentação para a Kirius. O faixa-preta afirmou que a equipe cresceu e conseguiu adquirir conhecimentos em diversas áreas como cursos de regras e arbitragem da CBJJ, de pedagogia, entre outros itens.
Visando o cenário de 2021, com a chegada da vacina para Covid-19, Cid voltará à boa rotina de dar aulas e competir. O professor e lutador falou como é conciliar as duas funções: “Tenho um treino específico para competir, dou aula e tenho um preparador, para manter um ritmo bom. Eu tenho uma carga horária grande de aulas. É difícil ser os dois ao mesmo tempo, mas vejo que é importante vestir o quimono, independente da competição, até mesmo para motivar os meus alunos a competirem também”, comentou o líder do time.
Além da equipe Kirius, existe também o projeto social que contempla uma série de crianças em três estados: Bahia, Maranhão e Paraíba. O professor projetou sobre o crescimento dessa outra vertente do trabalho.
”Projeto Kirus está crescendo e acompanhando o ritmo da equipe. Em Barreiras, na Bahia, contamos com 50 crianças e abrimos vagas para 320 novas crianças. A procura pelo nosso projeto é constante. É algo que eu faço com muito amor, amo realmente isso. É uma missão”, concluiu Cid, que recebeu a faixa preta em 2008.
