Glover ‘reclama’ e diz que perdeu a visibilidade após contato no olho: ‘Eu estava vendo três do Gustafsson’
No último domingo (28), Glover Teixeira tinha o objetivo de vencer Alexander Gustafsson na casa do adversário, em Estocolmo, pelo UFC Suécia, e se aproximar de um title shot na divisão dos meio-pesados. Contudo, o brasileiro acabou sendo dominado inteiramente na luta principal e sofreu o nocaute no último round. Em entrevista ao site MMA Fighting, Glover disse que o contato que sofreu no olho, ainda no primeiro assalto, dificultou a sua visão dentro do confronto.
Glover Teixeira foi nocauteado por Alexander Gustafsson no quinto round (Foto Getty Images)
“Se eu disser que isso não me incomodou, isso é uma mentira. Todo mundo sabe, sendo lutador ou não, que um contato forte nos olhos atrapalha, então, isso me incomodou. Mas se eu tivesse sido nocauteado depois disso, eu definitivamente iria culpa-lo (pela dedada no olho). Voltei para a luta sem ver nada. Eu estava vendo três Gustafssons. Estava tudo borrado, mas eu pensei que teria cinco minutos (para me recuperar)”, disse o lutador, afirmando que seria justo um atendimento médico.
“Eu não sei se você viu isso, mas eu disse (ao árbitro): ‘É claro que eu vou voltar para lutar, mas eu preciso de um tempo para me recuperar’. Então, ele me disse: ‘Você não tem tempo, não tem tempo, ou é bom voltar ou estará fora da luta’, foi isso”, revelou o meio-pesado brasileiro.
No entanto, mesmo com tendo sofrido com o dedo no olho, Glover afirmou que Gustafsson estava melhor na luta e, quando voltou a enxergar, ainda não conseguia acompanhar o ritmo do sueco.
“Independentemente disso, eu acho que, a forma como ele estava lutando, a velocidade… Ele estava melhor, eu não poderia encontrá-lo. Depois que meus olhos ficaram melhores, eu não pude encontrá-lo. O resultado seria realmente o mesmo. Talvez não o nocaute, uma luta mais próxima, mas o resultado teria sido o mesmo (vitória para o sueco), é o que eu acho”, encerrou Glover.
Yago Rédua
Fã de esporte, o jornalismo sempre foi algo que me moveu e despertou a minha paixão. Em 2016, concretizei esse sonho quando me formei pela FACHA. A profissão me permitiu conhecer pessoas e lugares, além de bater papo com grandes ídolos. Na TATAME, entrei como estagiário, passei pela função de repórter e, atualmente, sou o coordenador de conteúdo do site e também do TATAME Play.