Henry Cejudo não descarta nova aposentadoria em caso de revés no UFC 298: ‘Tudo ou nada’

Ex-campeão peso-mosca e peso-galo, Henry Cejudo vai enfrentar Merab Dvalishvili no card principal do UFC 298, em fevereiro

Henry Cejudo não descarta nova aposentadoria em caso de revés no UFC 298: ‘Tudo ou nada’

Ex-campeão peso-mosca e peso-galo, Henry Cejudo não descarta uma nova aposentadoria em caso de derrota no UFC 298 (Foto: Divulgação/UFC)

Considerado um dos nomes mais importantes da história do Ultimate, Henry Cejudo terá muita coisa em jogo quando entrar em ação no card do UFC 298, que será realizado no dia 17 de fevereiro, em Anaheim (EUA). No evento em questão, o ex-campeão peso-mosca e peso-galo da organização vai enfrentar Merab Dvalishvili e o resultado do combate será determinante para definir o seu futuro no MMA.

Em entrevista ao programa “The HJR Experiment”, Henry Cejudo, que vem de derrota em disputa de cinturão contra Aljamain Sterling em maio do ano passado, no UFC 288, admitiu que pensa em pendurar as luvas mais uma vez caso amargue um novo revés, agora para Dvalishvili, que atualmente é o segundo colocado no ranking peso-galo do Ultimate, atrás apenas de Aljamain Sterling e do campeão Sean O’Malley.

“Essa luta (contra Dvalishvili) pode definir o próximo desafiante ao cinturão. Acho que se eu fosse descer na hierarquia (em caso de uma nova derrota), provavelmente terminaria de lutar novamente, porque é um esporte bem difícil, cara. São camps de treinamento, agora tenho dois filhos e outras coisas a mais… O sentimento é de tudo ou nada (para a luta no UFC 298)”, resumiu o americano.

Henry Cejudo, vale lembrar, se aposentou do MMA pela primeira vez em maio de 2020, após defender, na época, o cinturão peso-galo ao derrotar o ex-campeão Dominick Cruz. O ex-campeão duplo do Ultimate, no entanto, retornou ao MMA três anos depois, em maio do ano passado, quando foi superado na decisão dividida pelo então campeão Aljamain Sterling. Atualmente com 36 anos, Cejudo admitiu que a questão financeira também foi um fator importante na sua decisão de voltar.

“É mais uma motivação do que uma vingança. Nem sempre é o amor. Mesmo voltando ao esporte, eu pensei: ‘Quero me testar’. Gostei do confronto (contra o Sterling). Foram três anos afastado, mas foi também a compensação financeira (que o fez retornar). Quero dizer, não há nada mais fácil de ganhar dinheiro do que os jogos que envolvem a luta”, finalizou.

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