‘Inspiração dos moloques da favela’, Jamelão analisa próximos passos e mira inédito título mundial; veja

‘Inspiração dos moloques da favela’, Jamelão analisa próximos passos e mira inédito título mundial; veja

Dono de uma grande história de superação, passando recentemente por uma depressão, Eduardo da Cunha, o “Jamelão”, está de volta ao cenário competitivo do Jiu-Jitsu, tendo disputado o Campeonato Brasileiro da CBJJ no início deste mês, em Barueri, São Paulo.

Natural do Rio de Janeiro, mas radicado há mais de 15 anos no Espírito Santo, o faixa-preta conversou com a TATAME e falou sobre seus próximos planos. Aos 45 anos de idade, Jamelão é considerado uma inspiração para muitos – motivo de orgulho para ele – e disse que ainda pretende continuar na ativa, mirando o inédito título do Mundial da IBJJF.

“Estou com planos para lutar o Mundial. Vou renovar o meu visto. Depois de 20 anos, vou viajar de volta para a Califórnia (EUA). Esse é o plano maior. Ganhar um título que eu ainda não ganhei. Em duas oportunidades eu competi. Em 1996 e em 2000, contra o Margarida, fui garfado claramente, não tenho dúvida disso. Mas enquanto eu não tiver o meu título mundial da IBJJF, eu não vou desistir, nem que seja aos 50 anos. Vou correr atrás desse título”, projetou o veterano, que irá atuar de master na competição em terras estadunidenses, programada para acontecer do dia 30 de maio ao dia 3 de junho.

Confira a entrevista com Jamelão na íntegra:

– Saída da equipe Checkmat

Foi uma saída muito triste… Lá tem o Leozinho (Vieira), o Ricardinho, ali está a minha família. O pessoal da Checkmat, Brasa, engloba tudo isso. Mas agora eu estou com um suporte muito grande para lutar os eventos. Como eu sou profissional, preciso ir em busca de quem me dá esse suporte para eu seguir lutando, que é o que eu gosto de fazer. Eu tenho 45 anos hoje, não consigo parar de lutar. Esse é o meu vício, é a minha droga.

– Entrada na Seleção do Qatar

Esse convite ocorreu com um brother, o Roni Carvalho, nos conhecemos quando éramos da Checkmat. Estávamos na academia, passando fome juntos, rachando pão com mortadela. Hoje, estamos juntos com o Fabrício Moreira, que é responsável pela Seleção do Qatar. Como ele conhece meu trabalho, minha história de vida, me chamou para participar.

#bom dia!!!

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– Planos para o resto de 2018

Deixo meus planos nas mãos de Deus, o que ele quiser, será. Se tiver que ir para o Qatar, eu vou. Se tiver que ir para os Estados Unidos, estarei lá. Se tiver que para Europa, eu vou também. Estou aí! Está nas mãos de Deus. Quem decide é ele. Estou com planos para lutar o Mundial. Vou renovar o meu visto. Depois de 20 anos, vou viajar de volta para a Califórnia (EUA). Esse é o plano maior. Ganhar um título que eu ainda não ganhei. Em duas oportunidades eu competi. Em 1996 e em 2000, contra o Margarida, fui garfado claramente, não tenho dúvida disso. Mas enquanto eu não tiver o meu título mundial da IBJJF, eu não vou desistir, nem que seja aos 50 anos. Vou correr atrás desse título.

– Competições no master

Estou muito feliz, porque eu sou a inspiração desses caras todos para lutar. Inspiração dos moleques da favela toda, Tererê, Finfou, entre outros. Então, cara, isso me deixa muito feliz. Uma coisa de bom para esse esporte. Pessoas humildes como eu, que conseguem viver bem do esporte. Isso é muito legal. E ai deles se pararem. Ano que vem eu estarei aqui de novo, mais forte. Tenho pena deles (risos). Eu sempre falo: não pare, não, pois eu vou treinar o dobro. Ainda tem muito Jamelão pela frente e fico feliz pelo que conquistei.

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