Jones minimiza casos de doping e dispara: ‘Procuram por desculpas pra não me dar os créditos que mereço’
Após cumprir nova suspensão por doping em caso julgado pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), Jon Jones está preparado para retornar ao octógono. O ex-campeão vai fazer uma revanche com Alexander Gustafsson pelo cinturão dos meio-pesados no UFC 232, marcado para 29 de dezembro, em Las Vegas (EUA), no último evento do ano.
O lutador participou do programa “JW Raw”, organizado por sua própria academia, a Jackson-Wink MMA, e se defendeu dos casos de doping. “Bones” condenou os críticos pelos comentários feitos nos últimos anos e voltou a afirmar sua inocência: “Eu diria que as pessoas procuram por desculpas para não me dar os créditos que mereço. Porque foi provado nos dois casos que, cientificamente, as quantidades eram tão pequenas que não me afetariam de forma positiva ou negativa”, declarou Jon, que seguiu se defendendo.
“Na situação das pílulas sexuais, foi provado que foi um erro. Quem toma pílula esperando que vá lutar melhor? Ninguém. Achamos a companhia, pedimos as pílulas, que voltaram com coisas que não deveriam estar ali. Uma porção tão pequena que não vai te fazer lutar melhor ou ficar mais forte. E na segunda situação, a USADA disse: ‘a quantidade de esteroides que encontramos em seu corpo é como jogar uma pitada de sal em uma piscina olímpica’. Foi uma quantidade tão pequena que ficou óbvio que era um acidente, e isso entrou no meu corpo duas semanas antes da luta. Ou seja, ‘duas semanas antes da luta, você jogou uma pitada de sal em uma piscina olímpica’, e é claro que isso não te ajudou a nocautear Daniel Cormier”, completou o ex-campeão dos meio-pesados do Ultimate.
Jon comentou os casos de doping de 2016 e 2017. No primeiro, o ex-campeão foi retirado da luta que faria contra Daniel Cormier no UFC 200 e suspenso por um ano após ser pego pelo uso de esteroides presentes em uma pílula de melhora sexual. Na sequência, “Bones” recebeu outro gancho, este último de 15 meses, após testar positivo para turinabol, mas recebeu uma punição mais branda ao comprovar que foi vítima de suplementos contaminados. Porém, perdeu o cinturão conquistado no UFC 214, quando venceu “DC”.
