Medalhista de prata no Mundial 2019, Lucas Valente aceita superluta de última hora no 3CG e fala sobre GP: ‘Difícil achar um favorito’

Medalhista de prata no Mundial 2019, Lucas Valente aceita superluta de última hora no 3CG e fala sobre GP: ‘Difícil achar um favorito’

Vice-campeão mundial pela International Brazilian Jiu-Jitsu (IBJJF) em 2019, o casca-grossa Lucas Valente foi convocado de última hora para fazer uma das principais superlutas da sexta edição do Third Coast Grappling, que acontece neste sábado (3), em Houston, no Texas (EUA), com o GP absoluto valendo 20 mil dólares como grande atração. O torneio será No-Gi, com Kaynan Duarte, Nicky Rodriguez, Victor Hugo, Tex Johnson, Pedro Marinho, Manuel Ribamar, Mason Fowler e William Tackett disputando o cobiçado prêmio.

Lucas Valente, por sua vez, foi escalado no lugar de Andy Varela faltando apenas cinco dias para o evento. O aluno de Vinicius “Draculino” Magalhães vai encarar Justin Renick em um duelo sem quimono de sete minutos, onde o campeão é decidido apenas por finalização. O faixa-preta da Gracie Barra fará sua primeira luta No-Gi em 2021, mas garantiu que está atento para as chaves de calcanhar, como ele contou.

“Eu venho estudando essa posição há muito tempo, como atacar e defender. Mesmo durante a época das competições de quimono, meu time me ajuda e também aprendo muito quando visito o Robson (Gracie) e treino no Renzo, em Nova York. Eu acho que, assim como toda posição ‘nova’ que aparece ou é legalizada, os atletas que estiverem com fundamentos sólidos e entenderem a posição evoluirão”, disse Lucas, que seguiu:

“Eu aceitei esta luta no último minuto e faltavam apenas cinco dias para o evento (risos). Como sempre treino para competições, mesmo se não tiver nada marcado, me sinto mais do que pronto. Ele é um cara duro, mas acredito que vou conseguir impor meu jogo do começo ao fim para, então, finalizar ele”, apostou.

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Dono de uma guarda ferrenha, Lucas testará suas habilidades sem o tradicional paletó. Para ele, a combinação de ataques vai ditar o ritmo do duelo e, consequentemente, o vencedor. “Não acho que muda muita coisa no meu jogo (com ou sem quimono), tirando a mudança de pegadas. Acredito que os conceitos do meu Jiu-Jitsu se mantém o mesmo, que é buscar a finalização e seguir os princípios básicos de ataque e defesa. Quero combinar ataques de membros superior e inferior, pegada de costas e estrangulamento”.

Por fim, ele também garantiu que vai acompanhar de perto o GP absoluto, e apesar da dificuldade de citar um favorito para sair com o prêmio, revelou sua torcida pelo amigo Pedro Marinho. “Esse GP está muito irado. É difícil achar um favorito, mas torço para o meu amigo Pedro Marinho, que sei que vai dar show”, encerrou.