Médico comenta doping no Jiu-Jitsu e alerta para alguns casos: ‘Tem cara fazendo diálise’

O doping no esporte é um assunto que sempre é pauta nos debates entre especialistas. No Jiu-Jitsu não é diferente. No início do ano, cinco atletas brasileiros que disputaram o Mundial No-Gi de Jiu-Jitsu da IBJJF (International Brazilian Jiu-Jitsu Federation) testaram positivo para substâncias proibidas, e mais recentemente, Mica Galvão também foi suspenso pelo mesmo motivo.

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Durante participação no podcast “BJJ Cria“, o médico e faixa-preta Antonio Assef falou sobre o tema e revelou os meios que os atletas buscam para “mascarar” os testes.

“Dá para ganhar (campeonato) ‘puro’, mas não dá para se manter ganhando puro. Você consegue chegar, mas manter em alto nível, alto rendimento por anos, aí é um pouco mais complicado. Depende do caso de doping que você pega no esporte… Tem atleta que chega a fazer diálise para sair do doping. Se a máquina para, a pessoa pode morrer. Lógico que no Jiu-Jitsu a galera não chega nesse patamar, o pessoal tenta usar os hormônios que tem vida mais curta, que sai do corpo mais rápido, e tentar chegar lá sem eles”, declarou Assef.

Conhecido pelo apelido de “Dr. Porrada”, Antônio Assef é faixa-preta e médico especialista em medicina esportiva. Como lutador, Assef tem em seu currículo o tricampeonato brasileiro No-GI, o Sul-Americano e Sul-Brasileiro com e sem quimono, entre outros títulos na arte suave.

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