No aniversário da Lei Maria da Penha, LBV entrega quimonos para professoras do projeto ‘Empoderadas’ e recebe elogios
Entusiasta das artes marciais como ferramenta de transformação social, a Legião da Boa Vontade – em parceria com a Super Rádio Brasil AM 940 e a Prime Esportes – doou diversos quimonos para as professoras do “Empoderadas”, projeto social apoiado pela Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro, que dá assistência a mulheres vítimas de violência e ensina técnicas de Defesa Pessoal. A entrega aconteceu no último final de semana, na academia Tico Jiu-Jitsu, na Ilha da Gigóia, no Rio, em meio a comemoração de 16 anos da criação da Lei Maria da Penha.
Além da entrega dos quimonos, o local também foi palco de demonstrações de técnicas de Defesa Pessoal, interação entre professoras e alunas, palestras da psicóloga Nathalie Bezerra de Mello e de policiais militares do programa Patrulha Maria da Penha. Líder do Empoderadas, que hoje atende cerca de 4 mil mulheres no estado do Rio, a faixa-preta de Jiu-Jitsu Erica Paes exaltou a parceria entre as instituições.
“Além dos quimonos, a gente também conseguiu apoio da LBV para fortalecer as mulheres atendidas pela Patrulha Maria da Penha, então temos conseguido ajudar muitas famílias com cestas de alimentos e kits de limpezas graças a esta parceria iluminada. Já foram quase 10 toneladas de mantimentos entregues em todo o estado do Rio de Janeiro”, destacou a ex-lutadora de MMA, que fundou o projeto em 2015.
Integrante do Patrulha Maria da Penha, a cabo PM Nathália ressaltou a importância de ações do tipo para frear o aumento da violência contra a mulher, que teve uma alta neste período de pandemia. Segundo ela, programas como o Empoderadas são importantes para elevar mais a confiança das mulheres.
“É um excelente projeto porque agrega. Além de trazer informações, ensina as mulheres a se defenderem com aulas de Defesa Pessoal. Isso é muito importante, não apenas para ensiná-las a se defender, mas também para elevar a autoestima”, disse a policial, que também falou da campanha Sinal Vermelho.
“Com um ‘X’ vermelho desenhado na palma da mão, seja com caneta, batom ou qualquer coisa, a mulher vítima de violência pode ir a uma farmácia e pedir socorro sem se expor. Treinados, os atendentes entrarão em contato com a polícia. No site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem o nome das farmácias”, explicou.
Faixa-preta precisa de ajuda
Uma das professoras do Empoderadas teve a casa incendiada no início do mês e acabou perdendo tudo o que tinha. Para ajudá-la, o projeto está recebendo doações de móveis, objetos domésticos, roupas, itens essenciais e também em dinheiro. Quem puder ajudar pode entrar em contato através do instagram @empoderadas.rj ou do telefone (24) 99293-2125 (falar com Marjory Santos).