Paulão Filho projeta retorno aos tatames ao lado do amigo Ricardo Arona, descarta masters e cita BJJ Stars: ‘Quero brigar com a garotada’
O fã de Jiu-Jitsu já pode ter a esperança de ver dois grandes faixas pretas em ação nos tatames novamente. Em entrevista ao “Resenha PVT”, Paulão Filho comentou sobre a possibilidade dele e do amigo Ricardo Arona, ambos com 42 anos, retornarem para um GP ou luta casada. O casca-grossa citou ainda o BJJ Stars como palco ideal, já que o evento vem se consolidando no cenário do Jiu-Jitsu como um dos principais do mundo.
“Ele (Ricardo Arona) está vivendo um momento novo (paternidade), mas quem sabe ele não se anima para daqui a uns dois ou três anos. Ele gostaria de fazer um (superluta no) BJJ Stars, uma luta com ou sem quimono. Ele sempre deixou claro comigo sobre fazer lutas com e sem quimono. Sempre fala isso comigo. Pra mim está um pouco mais difícil, por causa do quadril e da perna. Tenho que fazer umas cirurgias ainda, mas para ele essa realidade é mais próxima”, disse Paulão, afirmando na entrevista que a cirurgia no quadril, devido ao avançado estado de artrose, só não aconteceu ainda por conta da pandemia do coronavírus.
Paulão foi mais além e disse que o MMA, onde fez história e foi considerado um dos melhores pesos médios do mundo, já é uma realidade distante pelas lesões que castigaram o seu corpo. No entanto, no Jiu-Jitsu, o faixa-preta afirmou que respeita quem luta de master, mas ele quer retornar para lutar no adulto.
“Eu tenho vontade de lutar um BJJ Stars de quimono ou sem, participar de um GP desses. O MMA acho que não dá mais por conta das contusões. Uma lutinha de quimono, vou fazer, não vou dizer em breve, mas vou fazer. E o Ricardo (Arona) é só questão motivacional. Vamos brigar um pouquinho com essa garotada, fazer força. Nada de master. Vamos pular para cima do adulto e fazer o que sabemos de melhor”, concluiu.
Os dois respeitados lutadores foram companheiros de treino na equipe do lendário Carlson Gracie e também na Brazilian Top Team, a BTT. Ambos brilharam no Vale-Tudo / MMA entre as décadas de 1990 e 2000. Arona teve como um dos momentos mágicos o tricampeonato do ADCC – maior torneio de luta agarrada.
Confira a entrevista completa abaixo:
Yago Rédua
Fã de esporte, o jornalismo sempre foi algo que me moveu e despertou a minha paixão. Em 2016, concretizei esse sonho quando me formei pela FACHA. A profissão me permitiu conhecer pessoas e lugares, além de bater papo com grandes ídolos. Na TATAME, entrei como estagiário, passei pela função de repórter e, atualmente, sou o coordenador de conteúdo do site e também do TATAME Play.