Primeiro ‘gringo’ a conquistar a Copa Podio, DJ Jackson celebra e quer mais: ‘Ser campeão por muito tempo’; confira

Primeiro ‘gringo’ a conquistar a Copa Podio, DJ Jackson celebra e quer mais: ‘Ser campeão por muito tempo’; confira

Por Yago Rédua

No último sábado (12), em Manaus, DJ Jackson fez história na Copa Podio. O norte-americano foi o primeiro lutador estrangeiro a conquistar o título de um dos GPs mais cobiçados da arte suave. Recentemente, Alexander Trans (Dinamarca) e Espen Mathiesen (Noruega) tiveram perto de alcançar o primeiro lugar, mas acabaram amargando o vice-campeonato. Em entrevista exclusiva à TATAME, o atual campeão dos médios comentou o feito e disse que o objetivo é se manter no topo.

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DJ Jackson garantiu o título do GP dos Médios e surpreendeu (Foto reprodução Copa Podio)

“Isso significa muito! Muitos dos melhores americanos tentaram, para finalmente ter um campeão americano. Significa não só muito para mim, mas para toda a América (EUA). É bom, mas eu quero defender meu título e ser o campeão por um longo tempo. Apenas vencer não é tão importante para mim, quero manter por muito tempo o título”, comentou o pupilo do casca-grossa Lloyd Irvin.

Na semifinal e final, Jackson enfrentou dois faixas-marrom de alto nível do Jiu-Jitsu brasileiro, e teve trabalho. Fellipe Andrew, que encarou na decisão e também na fase de grupos, e Gustavo Braguinha. O norte-americano disse que os dois atletas estão nivelados com vários faixas-pretas do cenário atual e que, em breve, vão ser conhecidos mundialmente pelas suas habilidades.

“Minhas lutas com Andrew (foram os momentos mais difíceis). Ele é muito bom e, nas duas lutas, ambos estavam muito próximos de vencer. Estou ansioso por mais guerras com ele no futuro. Eles (Fellipe Andrew e Gustavo Braguinha) estão ali no mesmo nível do que alguns dos melhores faixas-preta que eu tenho lutado. O nível deles é incrível, e tenho certeza de que eles vão mostrar ao mundo do que são capazes nos próximos anos”, projetou o campeão do GP dos Médios, que ainda contou um pouco sobre a paixão do povo manauara pela arte suave e o que sentiu na cidade.

“Eu me senti fenomenal (com o público de Manaus). A multidão local me mostrou uma enorme quantidade de amor e senti como se estivesse lutando em casa. Lutei o máximo que podia e deixei tudo nos tatames, como eu faço sempre. Controlo o que posso e dou tudo de mim”, encerrou DJ.