Tinoco analisa luta com Barral no KASAI Pro e revela aprendizados de Marcelinho
Por Vitor Freitas
Marcos Tinoco tem um importante desafio em sua carreira como profissional do Jiu-Jitsu no dia 6 de abril, em Nova York, nos Estados Unidos. Pelo KASAI Pro 5, o faixa-preta do casca-grossa Marcelinho Garcia vai medir forças contra o experiente Rômulo Barral.
O desafio será sem quimono e nas regras do ADCC. Marcos, atual campeão do Pan No-Gi, está animado para o novo duelo. O que ele espera desse combate? Ele contou à TATAME.
“Minha luta contra o Barral com certeza vai ser uma luta muito dura, mas eu já venho me preparando para esse tipo de evento há muito tempo com meus amigos de treino. Lutar aqui na minha cidade, que é Nova York, não tem preço e ainda mais enfrentar uma lenda do nosso esporte”, explicou Tinoco, que logo em seguida, detalhou parte da sua estratégia.
“Ele é um cara bom para fazer força. Vamos cair pra dentro e vamos ver no que dá. Estou bem preparado e vamos para a guerra. A minha estratégia é cair pra dentro e tentar evitar cometer erros o máximo possível. Ele joga muito bem nos erros dos seus adversários. Então, eu que tenho que fazer ele errar. É assim que vou ter uma visão boa do jogo”, disse Tinoco, que já foi duas vezes medalhista no Mundial da IBJJF como um faixa-preta.
Marcos também falou sobre as lições que aprende diariamente com seu professor, a lenda Marcelinho Garcia, pentacampeão mundial e tetracampeão do ADCC, em Nova York (EUA).
“Treinar com o Marcelinho é só aprendizado, dentro e fora do tatame. Ele nos ensina a ser um bom atleta e uma ótima pessoa, como ele é. Marcelinho é muito simples e você acaba sendo um cara simples como ele dentro e fora, sabe? Eu aprendo a ser um ótimo atleta, dar exemplo para quem me assiste. É bem legal conviver com Marcelinho, algo único”, afirmou Tinoco, que por fim reviveu um pouco do passado em Araruama, no Rio de Janeiro.
“Hoje eu vejo minha vida totalmente mudada. Os principais objetivos que eu tinha quando era criança hoje eu tenho, graças a Deus, que é uma família linda e ser um faixa-preta. Olhando para trás hoje, eu vejo o quanto valeu a pena acreditar na minha pessoa e me tornar o profissional que sou hoje. Só posso agradecer”, encerrou o pupilo de Marcelinho.
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