Coluna da Arte Suave: Robson Gracie e o seu grande legado para o Jiu-Jitsu; leia e saiba mais

Em seu novo artigo na TATAME, o professor Luiz Dias fez uma justa homenagem ao Grande Mestre Robson Gracie; confira

Coluna da Arte Suave: Robson Gracie e o seu grande legado para o Jiu-Jitsu; leia e saiba mais

Em seu novo artigo, o professor Luiz Dias fez uma justa homenagem ao Grande Mestre Robson Gracie (Foto: Reprodução)

A nossa Arte Suave é mais que uma arte marcial, é uma filosofia de vida. Sempre aprendo através dela, dentro e fora dos tatames, e poder estar com esses heróis do Jiu-Jitsu, ícones da nossa arte, sempre é um momento para aprendermos, muito além de posições, mas de vida, de atitude, de coragem. Pude, diversas vezes, estar com o Grande Mestre Robson Gracie, amante das artes e da música clássica, tendo a sua preferida Cavalgada das Valquírias, de Wagner. 

Sempre que tive oportunidade de estar com ele, gostava de ouvir suas histórias e suas lembranças. Com um corpo mais esguio e com uma estatura mais baixa, ele tinha uma excelente condição física e técnica, o que fazia o diferencial na hora dos combates. O GM Robson Gracie, nono grau faixa vermelha do Jiu-Jitsu brasileiro, era receptivo, de sorriso amigo e sempre disposto a atender a todos que o procuravam. 

Sua maneira de ver e encarar diversas vicissitudes da vida era incrível. Sempre tranquilo, fala suave e pausada. Passava suas ideias para quem quisesse ouvir, desde como treinavam para os antigos vale-tudo até suas estratégias dentro do ringue. Como lutador, creio ser fundamental na minha formação poder saber dessas trajetórias e aprender como faziam e como eram os seus treinamentos. Certamente, o Jiu-Jitsu evolui, mas devemos preservar a histórias desses Mestres, que abriram pelos seus próprios punhos e coragem o caminho e impuseram o respeito ao nosso Jiu-Jitsu. 

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A sua tranquilidade demonstra a autoconfiança que o Jiu-Jitsu nos passa. Durante muito tempo na presidência da Federação de Jiu-Jitsu do Rio de Janeiro, Robson Gracie divulgava e lutava pela regulamentação da profissão de professor de Jiu-Jitsu. Conversando com ele, você percebia como a pressão dos tatames nos fortalece para as pressões da vida. Creio que o principal é ter o Jiu-Jitsu dentro de nós, sempre nos fazendo melhorar a cada dia, sem ter que ficar mostrando agressividade sem razão.  

Seu primeiro vale-tudo foi em 1957, com o GM Robson Gracie impondo uma finalização em seu adversário, mostrando a eficiência da nossa arte suave. Com frases marcantes como: “Quem tem garrafas para vender”, do seu marcante programa de lutas na TV, ou “demos porrada no mundo”, ele, à sua maneira, ia espalhando pela vida em suas entrevistas e de quem teve o privilégio de conviver com ele, um Jiu Jitsu com alegria de lutar, um lutador com um sorriso tranquilo no rosto. 

Essa é a imagem e a lembrança que devemos ter do GM Robson Gracie e devemos perpetuar o seu legado para todos nós lutadores. Eu não poderia encerrar melhor esse artigo, do que reproduzir as palavras da sua filha, Kenya Gracie, atual presidente da FJJRIO, sobre o GM Robson Gracie: “Meu pai era o maior exemplo de otimismo que eu pude ter. Tudo estava sempre bom, não tinha tempo ruim. Como ele mesmo dizia: RECUAR NEM PARA DAR IMPULSO”.  Fica aqui mais um ensinamento do Grande Mestre Robson Gracie. 

Para mais informações, veja www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail [email protected]. Também conheça o www.geracaoartesuave.com.br/.

* Por Luiz Dias

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