Coluna da Arte Suave: como é ser professor de Jiu-Jitsu e quais são as principais ‘missões’; leia e opine

Em seu novo artigo na TATAME, Luiz Dias deixa lições importantes para os professores de Jiu-Jitsu; confira na íntegra e deixe seu comentário

Coluna da Arte Suave: como é ser professor de Jiu-Jitsu e quais são as principais ‘missões’; leia e opine

Em seu novo artigo, Luiz Dias deixou lições importantes para os professores de Jiu-Jitsu (Foto: Reprodução)

* Recebi um e-mail de um leitor, perguntando minha opinião sobre determinadas condutas de um professor de Jiu-Jitsu, dentro e fora dos tatames. Eu prefiro escrever, em resposta, a minha opinião do que entendo ser preciso para ser um bom professor de Jiu-Jitsu.

Acompanhe abaixo outros artigos escritos pelo professor Luiz Dias:

Um passo fundamental, ao meu ver, é ter o seu registro na Federação e na Confederação de Jiu-Jitsu, com todos os cursos pertinentes para a formação e graduação como professor. Ter consciência de que ser professor de Jiu-Jitsu traz inúmeras responsabilidades. A responsabilidade de ensinar corretamente e saber que ser professor é ser exemplo dentro e fora dos tatames.

Você, querendo ou não, é referência para muitos alunos, e durante anos e anos de convivência, você acompanhará o desenvolvimento dos seus alunos, sua formação e, por vezes, acontecimentos em suas vidas pessoais. Um professor de Jiu-Jitsu não é só aquele que ensina posições e gradua, mas é aquele que muitas vezes escuta seus alunos, dá avisos e conselhos.

Eu digo sempre que é o aluno que escolhe seu professor, e refletem quase sempre semelhanças de como o professor pensa e age. Um bom professor deve, ao meu ver, conduzir a maneira de treinar como os mais graduados de lidar com os iniciantes, com os mais fortes ou fracos. E cabe ao professor polir as atitudes de seus alunos, para que todos os treinos ocorram sem atritos, e que caso aconteça, que nenhum problema possa ser levado para o lado pessoal.

Um professor sempre é observado por seus alunos em sua conduta, seja no dojô dando aula, o seu comportamento nas competições perante uma vitória ou derrota de um atleta, como socialmente também. O Jiu-Jitsu, a nossa arte marcial que defendemos e representamos, é levada por todos nós, todos os dias, a todos os lugares em que vamos… Colégio, universidade, ambiente profissional ou eventos sociais. Creio que assim podemos fazer muito para que a imagem do Jiu-Jitsu possa, cada vez mais, ser uma referência de educação e um meio disciplinador.

Todo professor deve ter consciência de que seu comportamento ecoa nos alunos. Seus conceitos, muitas vezes, são adotados por eles. Essa foto em destaque no artigo foi um dia após um treino, em que percebi que até um tempo atrás, eu me inclinava para falar com eles, e hoje estão mais altos do que eu. De alunos da turma infantil, que hoje treinam e se preparam para a vida adulta, certamente levando em suas lembranças mais do que Jiu-Jitsu em suas vidas.

Todas as academias, certamente, têm exemplos como esses. Por isso, dar aulas e liderar uma equipe é mais do que ensinar posições. Ser professor é ser exemplo sempre, em todos os lugares.

Para mais informações, veja www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail [email protected]. Também conheça o www.geracaoartesuave.com.br/.

Professor Luiz Dias deu importantes dicas em mais um artigo na TATAME (Foto: Ilan Pellenberg)

Professor Luiz Dias deu importantes dicas em mais um artigo na TATAME (Foto: Ilan Pellenberg)

* Por Luiz Dias

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