‘Dr. faixa-preta’ comenta impacto do Caratê em sua vida e destaca: ‘Me trouxe bem-estar físico e mental’

‘Dr. faixa-preta’ comenta impacto do Caratê em sua vida e destaca: ‘Me trouxe bem-estar físico e mental’

Médico e faixa-preta de Caratê, além de ser praticante de Boxe e Jiu-Jitsu, Rogério Padovan busca a propagação dos benefícios que a modalidade pode acrescentar na vida de uma pessoa, através do “Núcleo Padovan”. O paulista, que começou a praticar luta aos 4 anos, fez um relato sobre o impacto que a arte marcial japonesa tem em sua vida.

“Quando eu falo de Caratê, que é uma arte milenar japonesa, ela se assemelha muito com o militarismo e eu também sou segundo tenente da Força Aérea Brasileira. Isso vem pela hierarquia e a disciplina, dois pilares que o militarismo se assemelha com as artes marciais. Você pode ser presidente da república, mas se for faixa-roxa, tem que prestar o ‘oss’ ao faixa-marrom. Então, são esses os dois pilares que dão o respeito, a disciplina e hierarquia. Isso tem relação até com a autoestima, você se torna até uma pessoa mais segura. A autoconfiança foi algo que eu adquiri com o Caratê. Além de liberar a endorfina e outras séries de substâncias que promovem o bem-estar e o prazer, você adquire autoconfiança. Esse é um ponto muito importante. Não como atleta de ponta que eu fui, mas para a minha vida pessoal, me trouxe bem-estar físico, mental, um corpo esteticamente melhor, porque isso é consequência de uma boa saúde”, comentou Rogério, afirmando que existe falta de “incentivo” no Brasil para a prática de artes marciais de um modo geral.

“Sim, falta incentivo. Um ponto importante, falando muito do UFC, do MMA, foi o que nos deu credibilidade para a arte marcial. Eu vim de uma época, em que a arte marcial era muito infundida, comecei no Caratê com 4 anos, em 1981. Tinha uma infusão muito grande das artes marciais. Depois, teve uma queda muito grande com o futebol em primeira instância. Na Tailândia, o primeiro esporte na escola é o Muay Thai, nos Emirados Árabes Unidos, o Jiu-Jitsu. Você pode ter certeza que a arte marcial, como nenhuma outra atividade física, proporciona a você o fator emocional, comportamental, físico e, posteriormente, a saúde também. Acho que falta incentivo em todas as partes”, encerrou.

Confira abaixo a publicação do Núcleo Padovan: