Faixa-roxa de Jiu-Jitsu, brasileiro quer finalizar em volta ao Bellator e avisa: ‘Estou mais letal’

Faixa-roxa de Jiu-Jitsu, brasileiro quer finalizar em volta ao Bellator e avisa: ‘Estou mais letal’

Aos 29 anos, o sergipano Alberth Dias acumula cinco vitórias e três derrotas em sua carreira no MMA profissional, que teve início em novembro de 2012, quando ele venceu no Sergipe Sport Fight MMA 1. Atualmente radicado em Madri, na Espanha, Alberth ministra aulas de Muay Thai enquanto divide os treinos para voltar a lutar pelo Bellator, onde vem de um triunfo sobre Richied Smullen por decisão dividida, em fevereiro de 2020. Seu retorno ao cage, no entanto, foi atrapalhado pela pandemia do novo coronavírus.

“Estou treinando de tudo, mas gosto muito do Jiu-Jitsu e quero testar algumas finalizações na próxima luta. Não temos uma data exata, mas estamos conversando”, disse o lutador, antes de analisar a última vitória.

“No combate com o Richie Smullen, não pude fazer meu jogo, que é a parte em pé. Eu tentei, mas meu adversário tinha uma boa estratégia para anular esse jogo. Vi também que perdi algumas posições que eu não deveria perder em momentos importantes. Por agora, eu treino para corrigir esses erros e voltar melhor”.

Faixa-roxa de Jiu-Jitsu, Alberth contou como está sua rotina na capital espanhola e como funcionam seus treinos de quimono: “Atualmente, treino Jiu-Jitsu três vezes por semana, porque também tenho que fazer um cronograma com outras artes marciais. Além de treinar, também dou aulas de Muay Thai em uma filial da academia do mestre Anderson Silva. Eu gosto de treinar e competir Jiu-Jitsu para me manter ativo, especialmente nos campeonatos da IBJJF, onde tenho medalhas em diversos Opens como, por exemplo, Zurich Open e Paris Open. O Jiu-Jitsu me dá muitos benefícios. Hoje sou um atleta mais paciente e mais letal, meu jogo está ficando robusto. Mal posso esperar para me testar novamente no Bellator”, projetou ele.

Por fim, o brasileiro natural de Aracajú, no Sergipe, que está preparando sua documentação para conseguir o visto americano, fez questão de analisar a divisão peso-pena (66kg), da qual faz parte, a nível mundial.

“Até 66kg existem diversos lutadores tops, mas se já cheguei até aqui é porque estou entre eles. Não importa quem seja meu próximo adversário, vou dar 100% ali. Vou mostrar meu potencial e de onde eu vim”, encerrou.