Policial responsável pela morte de Leandro Lo já enfrentou acusações envolvendo agressão e desacato

Principal suspeito pela morte de Leandro Lo, policial Henrique Velozo tinha acusações envolvendo agressão e desacato contra colegas; veja

Policial responsável pela morte de Leandro Lo já enfrentou acusações envolvendo agressão e desacato

Policial responsável pela morte de Leandro Lo já tinha outras acusações no passado (Foto: Reprodução/Band)

A morte de Leandro Lo na madrugada do último domingo (7) chocou e trouxe muita tristeza entre familiares, amigos, fãs e demais admiradores do lutador, que fez história no Jiu-Jitsu e foi multicampeão mundial na modalidade. Ao mesmo tempo, outros detalhes passam a vir à tona sobre o terrível caso, que causou a morte de Lo durante um show no Clube Sírio, na Zona Sul de São Paulo.

Principal acusado pela morte de Leandro Lo, o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, além de ter disparado os tiros que mataram a lenda da arte suave, possui outras condenações. No ano passado, por exemplo, o tenente recebeu condenação por desacato e agressão contra outros policiais, em caso que aconteceu no ano de 2017. De acordo com o site “UOL”, Henrique Velozo foi condenado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça Militar a nove meses de prisão em regime aberto por crime de desacato e também por agredir o policial civil Flávio Alves Ferreira.

O caso ocorreu em outubro de 2017, na casa noturna “The Week”, localizada na Zona Oeste de São Paulo. Na ocasião, Henrique Velozo, acusado de atirar em Lendro Lo, estava no local para celebrar a entrada do seu primo na Polícia Militar. Durante a madrugada do dia 27 de outubro daquele ano, o jovem, identificado como Iury Oliveira do Nascimento, acabou sendo agredido por sete pessoas e Velozo tentou defendê-lo. A Polícia Militar foi chamada e, dessa forma, Flávio Alves Ferreira foi um dos primeiros a chegar ao local.

Segundo depoimento de Flávio na época, Henrique Velozo estava visivelmente nervoso, agressivo e apresentava cheiro de álcool. Numa tentativa de conversar com o tenente, o soldado da PM levou um soco no braço e outro de raspão na região do maxilar. Logo depois, outras viaturas chegaram ao local e Henrique, totalmente alterado, tentou dar chutes nos colegas, além de ter desacatado um oficial. Na sequência, o tenente foi controlado, desarmado e foi encaminhado ao Hospital da Polícia Militar, onde passou por um exame de corpo de delito.

Em setembro de 2020, todavia, Henrique Velozo foi absolvido das acusações de agressão e de ofensa à integridade ou saúde de outrem. No entanto, recebeu uma punição de seis meses de reclusão pelo crime de desacato pelo Conselho Especial de Justiça. No ano passado, mais precisamente em maio, Velozo foi condenado em segunda instância pelos crimes de agressão a inferior (subordinado) e desacato ao oficial, após o Ministério Público recorrer da decisão anterior.

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