Ricardo Carcacinha celebra estreia com ‘finalização da noite’ no peso pena e dá recado: ‘Agora aqui é o meu lugar’

* Um dos grandes destaques do UFC São Paulo, realizado no último sábado (16), Ricardo Carcacinha estreou com o pé direito na divisão dos penas. Diante do uruguaio Eduardo Garagorri, o brasileiro, que é natural de Campinas (SP), precisou de quatro minutos para pegar as costas do rival e encaixar um justo mata-leão, fazendo a festa da torcida no Ginásio do Ibirapuera.
- Revés de Jacaré para Blachowicz e empate de Shogun frustram torcida no UFC São Paulo; Do Bronx ‘salva’
- Carcacinha finaliza e rouba a cena no card preliminar; Renan Barão perde sua quinta luta consecutiva
Se antes Carcacinha se sentia inseguro na categoria peso galo, principalmente por conta do duro processo de corte de peso, em entrevista coletiva após o evento, ele garantiu ter encontrado o seu lugar no Ultimate.
“Eu sempre cortei muito peso para bater 61kg (galo), sem dúvidas foi a melhor escolha que eu fiz mudar para 66kg (pena), não volto de jeito nenhum, essa divisão agora é o meu lugar”, garantiu Ricardo.
Para coroar sua exibição, Carcacinha ainda levou US$ 50 mil pelo prêmio de “Performance da Noite” por conta da finalização no primeiro round sobre Garagorri. De acordo com o brasileiro, tudo foi até melhor do que esperado no combate, porém, mérito trabalho realizado no seu dia a dia.
- Sem ‘Luta da Noite’, UFC São Paulo premia Do Bronx, Carcacinha e gringos com bônus por performance
- Vídeo: com finalização e nocaute no primeiro round, Carcacinha e Do Bronx roubam a cena no UFC SP
“Foi melhor (do que eu esperava). Esperava um oponente duro, como ele é, mas consegui impor meu jogo e vencer a luta, então melhor impossível. Eu sou um cara que trabalha todas as finalizações, todas as áreas. Não foi um golpe que eu treinei especificamente. Sobrou eu estou pronto pra pegar, e naquele caso ali sobrou o pescoço”, afirmou Carcacinha, que agora soma cinco vitórias e uma derrota no Ultimate.
Confira a entrevista completa com Ricardo Carcacinha:
* Por Mateus Machado